A mistura entre emocore e rap à base do perigosíssimo uso de opióides e remédios tarja preta vem demontrando o espírito destrutivo e violento da geração millenium. São garotos em geral com o rosto tatuado que cantam as emoções e decepções do universo teenager no começo do século XXI.
Confira, mas antes ATENÇÃO: alguns clipes contém palavrões, imagens erotizadas e violentas.
Lil Peep
Imagem: Instagram do artista/http://www.nydailynews.com/entertainment/music/rapper-lil-peep-died-powerful-fentanyl-xanax-overdose-article-1.3686651
Lil Xan
Imagem: https://www.famousbirthsdeaths.com/lil-xan-bio-net-worth-facts/
XXXTentation
Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/XXXTentacion#/media/File:XXXTentacion_Probation_picture.jpg
Lil Pump
Imagem: https://pitchfork.com/artists/lil-pump/
Imagem: Michael Zorn/Invision via AP/http://www.tulsaworld.com/scene/music/lil-uzi-vert-schedules-show-at-cain-s-ballroom/article_bfdff327-2008-576f-bdaa-27a3413cc5ee.html
Pelo visto mais uma vez a indústria cultural explora e estetiza as drogas, leva milhares de adolescentes ao vício e depois os abandona pelo mundo. Alias, Lil (leia-se Little) Peep - o primeiro artista desse post - faleceu ano passado no camarim antes de iniciar um show, vítima do consumo explosivo de opióides.
Aquela ideia defendida na já longínqua contracultura da década de 1960 de que a droga era uma experiência de transcendência espiritual e libertação da mente é coisa do passado. É mercado que vicia com vistas ao lucro, mesmo que se pague com sofrimento e a própria vida.
Lil Uzi Vert - o último artista desse post - concorre ao Grammy 2018 como artista revelação.
José Minerini
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