31 julho 2017

FAZENDO ARTE COM OS OLHOS

Este é o título de um projeto desenvolvido em grupo de pesquisa coordenado pela professora Rosangela Leote no Instituto de Artes da UNESP, em São Paulo.

A fundadora do AEP, Ana Amália é uma das participantes. Abaixo ela está com seus assistentes de pesquisa, Nigel Anderson e Moacir Simplício, ministrando aula na Associação Nosso Sonho.

acervo Ana Amália e Moa Simplício

Conheça o projeto:


Este projeto foi convidado para ser apresentado na Áustria e na Finlândia e precisa ser viabilizado financeiramente.

Saiba mais e como apoiar aqui.

Ajude a divulgar!

Moa Simplício

29 julho 2017

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: VERÓNICA DECIDE MORRER

Último post da websérie AEOL "Música Queer Brasileira" é com os neoabravanados da banda "Verônica decide Morrer".



Breve conclusão:

E teve boatos que a cena queer estava na pior. Se isso é tá na pior... (after Luisa Marsilac)!!!

A música queer brasileira está movimentadíssima e sem precedentes no país.

As muitas possibilidades eletrônicas para produzir conteúdo audiovisual estão nos smartphones nossos de cada dia, assim como para veicular essa produção pela internet e "zapzaps" da vida.

Assista aqui a todos os posts dessa série AEOL - Arteducação Online, a revista eletrônica do AEP direcionada a professores de Arte em sintonia com seu tempo.

Até a próxima série!

José Minerini
(editor)

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: THIAGO DI MELO

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: SEKETH BÁRBARA










MÚSICA QUEER BRASILEIRA: ÚLTIMA NOITE

Esta é a websérie AEOL com a menor quantidade de likes no Facebook. Poucos tiveram coragem de curtir publicamente algo de um universo repleto de preconceito. Por outro lado, os posts foram muito acessados e os clipes bastante assistidos.

Acompanhe a partir de agora os últimos artistas da "Música Queer Brasileira" que selecionamos.

José Minerini

24 julho 2017

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: DANNY BOND

ATENÇÃO: Conteúdo explícito!





MÚSICA QUEER BRASILEIRA: DANNA LISBOA


Danna alerta que a vida não é só de "bons drink" e festa "casamiga":

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: CARIÚCHA


MÚSICA QUEER BRASILEIRA: AS BAPHÔNICAS

MÚSICA QUEER BRASILEIRA: AS BAHIAS E A COZINHA MINEIRA




MÚSICA QUEER BRASILEIRA: ARETUZA LOVI


MÚSICA QUEER BRASILEIRA: BREVE INTRODUÇÃO

Estou escrevendo dois livros encomendados ao mesmo tempo e por esse motivo postando pouco no AEOL.

Por conta disso, alguns assuntos podem ser um pouco velhos para a dinâmica de um blog. Mas, aos poucos, colocarei as notícias em dia.


Drag queen paper doll
https://www.reddit.com/r/rupaulsdragrace/comments/5whons/outtv_is_bringing_a_new_tour_with_s9_girls_and/

Música Queer Brasileira: Breve introdução

Nhaííí? Vamos tomar uns "bons drink" e atualizar o babado da música queer? Luisa Marilac dá o start, que tá luxo! Ela fala direto do glamour no verão, europeu, claro!




Cultura queer é como se chama internacionalmente um segmento cultural muito bem delimitado, aquele dedicado à cultura LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).

A geração atual que canta este universo no Brasil é pulsante, vem saindo do guetos e aos poucos chegando ao mainstream.

Esta semana aqui no AEOL é dedicada a essa cultura, cujos universos musicais e visuais convergem em uma cultura audiovisual bem informada e sofisticada.

Você perceberá que a montação corre solta. Bafo total!

Para não ter briga, os posts dessa websérie AEOL serão em ordem alfabética, porque no mundo gay um@ quer brilhar mais do que @ outr@. E com toda razão!

ACOMPANHE: Seis posts por noite. De hoje, dia 24, até 29 de julho de 2017.



19h00          19h30          20h00          20h30          21h00          21h30



Ajeita o picumã e se joga nas férias de inverno, que entram na reta final.

Xoxa não! Desaquenda o sofá da sala que a buátchy da semana é aí. O aquecimento da pista é por nossa conta, aqui no AEOL.

José Minerini
(editor)

Obs.: Esse texto usa expressões do universo queer e pajubá, dialeto gay que você pode conhecer aqui (ATENÇÃO: Há palavrões e alusões a conteúdos impróprios para menores de idade).

23 julho 2017

MÚSICA QUEER BRASILEIRA

Segunda-feira começa a nova websérie do AEOL: MÚSICA QUEER BRASILEIRA.

Seis posts diários, de meia em meia hora, das 19h00 às 21h30.

Não perca!

21 julho 2017

A HORA E A VEZ DA SOFRÊNCIA FEMINISTA

Afirmo sem receio algum que a música popular brasileira é dominada por vozes femininas, tanto que é hábito no jornalismo cultural apresentar a cada ano que se inicia uma lista com promessas de mulheres a se destacar na MPB.

São tantas que teria que escrever um compêndio só para isso. Mas, enquanto não tenho coragem para tanto (mesmo porque sou mero ouvinte - embora atento - sem pretenção de tornar-me historiador da música), compartilho aqui breve análise sobre um fenômeno atual: as cantoras de sofrência.

Música de corno que sofre é tradição no meio sertanejo, no qual homens lamentam traições e perdas de mulheres amadas (ou desejadas). Ouça um clássico dos cornos:


Enquanto eles choravam a traição no Fuscão Preto amaldiçoando o ronco do motor Wolkswagen, elas mantinham-se fiéis aos ideais românticos, do encontro com o amor eterno. Este é o caso de músicas compostas e gravadas pela bem-humorada Roberta Miranda.


Ela falou em destino? Que nada! Vingança tarda mas não falha.

As mulheres da sofrência respondem de outro modo. Feminismo? Talvez! Fato é que elas estão empoderadas e dão o troco sem pestanejar.

As músicas abaixo vêm sendo ouvidas à exaustão já faz algum tempo. Todas se apropriam do discurso do cornudo traído e não deixam nada passar incólume. Dê play nos vídeos abaixo e preste atenção no que elas elas cantam.

A fila anda. Enquanto cê tá indo eu tô voltando!


Suas malas estão na porta, infiel!


Pega esses R$50,00 e aproveita. Deixa que eu te ajudo a pagar a conta do motel!


A lição das cachorras do funk chegou ostentando na sofrência:


Sorte sua que cê beija bem. Se não fosse isso eu não voltava, não!


Você se envolveu com uma amiga minha e quero os dois na rua agora!
Não gostou? Fala com meu advogado:


Incompetente! Você não foi capaz de me fazer feliz!


Te dei tudo e você se iludiu com essa "bandida". Fica com ela então, porque eu vou ficar com outro!




Eitaaaaaaa! Acaba não mundão!!!

Car@ leit@r, busque na internet músicas e vídeos de sofrência e encontrarás muito mais com elas. Foi-se o tempo em que homens choravam por um um fio de cabelo no paletó. Não é Chitão, não é Xororó?


Sofre sim rapaz, porque a mulherada está no poder. Xororô sofrido, né!

Tomara que o universo machista continue a se desmantelar e que outras possibilidades não binárias macho/fêmea se revelem não só na música sertaneja mas em todo e qualquer outro contexto.

Voltando ao início desse texto, Roberta Miranda é tão inteligente que recebeu Marília Mendonça em um de seus shows e reconheceu que os tempos mudaram. A fila andou, e desandou. Bom pra todo mundo!


Coragem, migo, coragem! Assista a um show com várias delas juntas e... seguuuuuuura esse estrogênio peão! Se for capaz, claro!


José Minerini

20 julho 2017

SEVDALIZA ALIZADEH & FRANÇOIS SAGAT

Cantora iraniana radicada na Holanda das mais interessantes.

No clipe abaixo ela dança com o astro pornô gay François Sagat.  

O resultado é delicadíssimo. Confira:


Que tal?

José Minerini

19 julho 2017

MÚSICA PARA TARDES DE INVERNO

Faz um chá, frita o bolinho de chuva, coloca a meia e dá play:


Ana Vilela




Mariana Nolasco



Bruno Capinan



Mãeana (after John Lennon e Xuxa)



Confort food & música acolhedora nunca são demais!

José Minerini

18 julho 2017

AEOL NA ATIVA

Depois de um rápido descanso  AEOL - Arte Educação Online voltou à ativa com atualidades para arte/educadores antenados com os rumos atuais da arte e da educação.

É a revista eletrônica do AEP - Arteducação Produções, sediado em São Paulo.

VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS

Vem aí mais uma fantástica ficção científica dirigida por Luc Besson.

Assista ao trailer e põe na agenda dos filmes imperdíveis de 2017.


As trilhas sonoras dos filmes de Besson são sempre magníficas. Estamos esperando!

José Minerini

17 julho 2017

REGGAETON É O NOVO RITMO QUE AMAMOS ODIAR

Se você é daquel@s que adora falar que odeia funk carioca, é melhor ficar longe das festas e pistas de dança que estão tocando há mais de mês "Despacito", afinal, trata-se de um gênero musical portoriquenho chamado reggaeton ou dancehall tão popular, sexualizado e vulgar quanto o nosso funk.

Ouça mais uma vez "Despacito", já comparado por alguns críticos a "La Bamba", sucesso mexicano de 1958 há décadas imortalizado.



Tem mais. Veja "as mina" dançando reggaeton até o chão (R.I.P. J Capri):


Não curtiu? Tenta mais uma vez com a moçada de "La Nueva Scuela":


Ainda não rolou você "curtí" essa parada dancehall aí?

Sobrou de novo para Anitta resolver nas quebradas daqui e nos morros dalí essa parada e polemizar sobre. Estratégia de marketing? Pode ser, mas que está rolando, está!

Há festas reggaeton/dancehall acontecendo em casas badaladas Brasil adentro, ofuscando a tentativa do povo fashinista de reviver a cena cubber que remixa os idos noventistas. Se a imagem de moda clubber pega aos poucos, a música não.

A ex-funkeira e atual top pop brasileira que muita gente adora destestar fez o que devia fazer: "Sim ou não"!

Graçãs a isso, mais uma vez ouvimos a sonoridade dos substratos socioculturais brasileños y latinoamericanos gritando em uníssono, o que é ótimo.
Chic@s, que tal? Libertad aunque tardía.

Confira o dancehall do reggaeton libetário no show da poderosa dizendo sim ou não pro bonde passar. Participação do colombiano Maluma:



Você ainda não se convenceu que esse tal de reggaeton lacra geral? Dá uma paradinha:


Não é fácil dormir com um barulho desses que insite em dançar em nossos halls, reais ou virtuais. Ou tentando entrar em nossas varandas gourmets.

Respeitemos Anitta, cantora bem produzida pela indústria cultural que respeita as ousadias musicais e sociais das alas que Chiquinha Gonzaga abriou cortando jaca; da música de Dalva de Oliveira cantando os "verde zóio"de Kalu; de Elza Soares cantando sua bossa negra que vai do cóccix até o pescoço para quaisquer Marias, mulheres do fim do mundo que carregam latas d'água na cabeça e passam fome; ou das pernas abertas de Gal Costa na capa do disco Índia;  quiçá as vampirizações de Vange Leonel; Daniela Mercury mixando eletronicamente axé no trio elétrico; Pitty e seu rock sofisticado herdado de Raulzitos, Marcelos Novas e xibombombons d'As Meninas; ou de Deise Tigrona na voz da negra cachorra favelada da comunidade que nunca esteve na moda como a feia Tati Quebra-barraco, que teve um filho assassinado na Cidade de Deus,... .

São tantas histórias, tantas mulheres, tantas músicas importantes que muitos ouvem mas nada escutam. O que nos resta? Pense aí que penso aqui!

Em tempo: Há iniciativas querendo criminalizar a música funk. Como menosprezar essa relevante riqueza cultural da música popular brasileira que dá voz aos oprimidos?

Não basta o que se fez com o samba e com as músicas afrobrasileiras de terreiro no passado?

José Minerini

Observação: Esse texto usa gírias e jargões de culturas periféricos e de comunidades marginais pelo ponto de vista de um paulista, reconhecendo suas importâncias na cultura brasileira.

16 julho 2017

TUDO BOM! FUNK CARIOCA ISRAELENSE

Sabe aquela música chiclete? Assim é "Tudo bom", cantada em português e hebraico por Static & Ben-El Tavori.

Hit total em Israel com clipe mega produzido feito em Tel Aviv. Dá play:


Divertido, né!
Percebeu que vai do funk carioca ao berimbau do funk rasteirinha e ao samba?

José Minerini