30 abril 2014

Conversas ao meio dia.

A série "Conversas ao meio dia" volta na próxima segunda-feira com Carolina Marielli que escreve sobre  Gamecultura e a Cultura dentro dos jogos eletrônicos. 

Aguardem!!!

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Que tal passear em São Luiz do Paraitinga e Taubaté?

Acontece até dia 3 de maio em São Luiz do Paraitinga e Taubaté o 1º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE SOMBRAS realizado pela Cia Quase Cinema.  



A programação já começou, desde dia 28 de abril são 9 os espetáculos de companhias de teatro de sombras de várias regiões do Brasil e um da Espanha que estão percorrendo as escolas rurais da região do Vale Paraíba. Nestes últimos dias, a programação acontece também em alguns pontos da cidade, veja os detalhes:

Dia 1/5, quinta (feriado)
Local: Praça Dr. Oswaldo Cruz
20h – Muito mais vida Severina – Cia Quase Cinema
Dia 2/5, sexta
Local: Distrito de Catuçaba
20h – Sacy, perere, A lenda da meia noite – RS
Dia 3/5, sábado
Local: Mercado Municipal
20h – Sacy, perere, A lenda da meia noite – RS

O FIS - Festival  Internacional de Teatro de Sombras - coloca a região no circuito internacional das artes cênicas e ajuda a fomentar e dar visibilidade as pesquisas e produções de companhias e artistas desta forma teatral. Para quem tiver interesse, oficinas e palestras acontecem para criar espaço de encontro e formação, clique aqui para saber mais. 

Clique aqui para saber mais sobre o FIS.

Você conhece outros festivais de artes cênicas em sua cidade? Acompanhe aqui o FIT - Festival Internacional de Teatro - que acontecerá em agosto em São José do Rio Preto.

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25 abril 2014

ENTÃO... ALGUÉM IDEALIZOU A RODA: SOHN

E um produtor musical austríaco/londrino a botou pra rodar.

Romântico até no eixo!



Bom final de semana!
Camila Lia te espera na segunda com mais uma conversa ao meio dia.

José Minerini
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23 abril 2014

Conversas ao meio dia com Valéria Alencar

Olá leitores do AEOL.

Hoje vou falar sobre uma das propostas expositivas, ou de leitura, ou de mediação, ou de intervenção… (não sei como chamar ainda, vocês podem me ajudar depois) que mais me chamou a atenção aqui em Londres, no Museum of London, uma proposta ao mesmo tempo expositiva e educativa, uma ideia simples que, se não é possível fazer da mesma forma, é possível adaptá-la, daí fica uma sugestão, uma dica…

No geral, as visitas e atividades com grupos escolares que pude acompanhar aqui em Londres se assemelham muito ao que pode ser chamado: visita palestra, uma mediação discursiva, ainda que o educador tente dialogar, é aquela pergunta confortável, ou seja, da resposta esperada, foi assim que vi no British Museum, na National Gallery e no próprio Museum of London, mas o que vou apresentar aqui foi algo que vi como visitante, ainda que a mediadora e a pesquisadora sejam parte de mim, foi na minha primeira visita a este museu, sem saber  nada a respeito, que me surpreendi.

Vale destacar aqui que o Museum of London foi o local onde encontrei abertura para realizar minha pesquisa de campo, o pessoal do Learning Department (como se chama aqui o serviço educativo dos museus) foi sempre muito atencioso comigo.

O Museum of London, criado na década de 1970, tem a proposta de contar a história da cidade de Londres, de uma forma que enaltece a cidade e o Londrino, sério mesmo, ao final da minha primeira visita lá, saí com a ideia que aqui é a melhor cidade do planeta, ou seja, o discurso expositivo atingiu seu objetivo (rs). Existem dois prédios com exposições, entrada franca, e um prédio com o acervo arquelógico, que também é possível visitar, agendando e pagando, abre para grupos pequenos em visitas temáticas, é bem bacana e não é caro, vale a pena.

Os dois espaços expositivos contam histórias diferentes da cidade, o prédio Museum of London Docklands, é um pouco menor, fica no lado leste, região das docas, foi pobre um dia, é a região onde Jack estripador fez suas vítimas, aliás, tem uma visita sobre isso, bem interessante. Mas vou falar sobre uma exposição no outro prédio, na sede do museu, no centro da cidade. A exposição se chama “Our Londinium”. Londinium era o nome da cidade na época do domínio romano, sim o romanos chegaram até aqui e até mais longe ao norte, o acervo do museu sobre esta época da cidade é bem grande. A exposição em questão foi criada com a colaboração de jovens de diversas identidades culturais, entre 14 e 24 anos, “reinterpretando o que os romanos deixaram para trás e questões de como os londrinos de hoje podem ser iguais ou diferentes do habitante de Londinium” (texto de parede da exposição). 

Como eu vi tudo isso? Formas de leitura de objetos, os jovens que participaram deste processo, ao meu ver, dialogaram de fato com o acervo.


Jarra, 330-420 d.C., encontrada em escavações no aeroporto de Heathrow. 
Antigamente usada para colocar cerveja como oferenda aos deuses, encontrada num poço abandonado. 
E as garrafas de água como reinterpretação do objeto. 
Foto: Valéria Alencar, Out./2013.


Minha leitura da vitrine como um todo, se me é permitido fazer aqui, “deixada para trás” foi a jarra e deixadas para trás são as garrafas de água que não podem passar no raio-x do aeroporto… Claro, essa leitura minha é de hoje, contaminada por algumas viagens e garrafas abandonas… na época só associei ao fato de recipientes para conter líquidos. Mas, o ponto é, os jovens que “leram” o objeto o fizeram a partir de um referencial, a exposição me dá mais possibilidades de leituras.

Outro exemplo:


Dado de pedra, 100-200 d.C. Encontrado em Guy’s Hospital, Southwark. 
Foto: Valéria Alencar, Out./2013.

Além da sala “Our Londinium”, algumas intervenções, leituras de objetos ao meu olhar, foram colocadas em outras vitrines do museu, devidamente identificadas pela cor da legenda, como na vitrine sobre transporte:



Foto: Valéria Alencar, Out./2013.



Mais um detalhe, na legenda é posta uma questão para pensarmos a relação passado/presente. Não sei se são as melhores questões, poderiam ser outras talvez, de qualquer forma, são possibilidades de reflexão, como na vitrine “Age of convenience”:



Foto: Valéria Alencar, Out./2013

Possibilidades foi o que tirei disso tudo, possibilidades do mesmo exercício em outros locais, esse exercício de leitura, ou de mediação, ou de intervenção…


Valeria Alencar

22 abril 2014

ANIMUSIC HD

Aumenta o som e dá play:




Bom, não é? Tem mais aqui.

José Minerini
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Fique de olho!


Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do IPHAN aberto para inscrições até dia 30 de abril de 2014.
Os selecionados podem receber até 25 mil reais!

O resultado do edital de 2012, para o projeto de Educação Patrimonial foi "Educação Patrimonial
Ação: Patrimônio Para Todos – Uma aventura através das memórias",  proponente: Instituto de Arte e Cultura-IACC/Escola de Artes e Ofícios do Ceará/Thomaz Pompeu Sobrinho. Mais informações sobre este projeto acesse aqui.

Para saber mais acesse aqui e a lista completa aqui.

Edna Onodera
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Vamos?



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ENCONTRO COM ARTISTAS NO NOVO MAC: WALDA MARQUES

"MAC Encontra os Artistas" receberá hoje à noite a artista paraense que falará sobre sua obra.

Conheça o trabalho de Walda aqui.

Põe na agenda:
Hoje
19h00
Novo Mac (antigo Detran no Ibirapuera)
Gratuito

Corre lá!

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GISELE BÜNDCHEN CANTANDO PARA AJUDAR A UNICEF

Ouça e saiba como ajudar aqui.

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14 abril 2014

Conversas ao meio-dia com Ana Amália

A conversa de hoje é com a arte-educadora e fundadora do Arteducação Produções Ana Amália.  Ela defendeu em 2012  sua tese de doutorado "Além do corpo: uma experiência em arte/educação" que pode ser lida integralmente aqui. Para conhecer mais a autora, acesse seu blog.
Boa leitura!
"Piso", aquarela sobre papel.
Acessibilidade?
Tem sido cada vez mais frequentes os eventos sobre acessibilidade em espaços culturais. Há quase 12 anos, quando tive o AVC e fiquei tetraplégica, era tudo muito mais difícil. Por varias vezes fiquei parada, em minha cadeira de rodas, sem poder entrar em algum espaço cultural. A partir de 2009 passei a levar meus alunos cadeirantes da Associação Nosso Sonho e criei o habito de ir ao local antes para certificar-me da acessibilidade, não apenas física.
No dia 28 de março fui à um evento da jornada cultural no Itaú Cultural sobre acessibilidade e inclusão em espaços culturais. Não posso falar muito a  respeito porque não estive em tudo apenas na palestra da deputada Mara Gabrili, que falou bastante das leis para pessoas com deficiência, algumas leis já aprovadas e outras em tramitação na Câmara do Deputados, por exemplo, a  instituição do "Dia Nacional do Teatro acessível: Arte, Prazer e Direitos de 21/08/2013" de autoria de  Mara Gabrilli – PSDB/SP, Rosinha da Adefal – PtdoB/AL, Jandira Feghali – PcdoB/RJ e Jean Wyllys – PSOL/RJ. 

Sempre me pergunto de que acessibilidade estão falando.
Recentemente fui a um evento no MAM/SP que é um museu totalmente acessível, e na exposição tinha uma  obra  que estava muito alta para mim, se eu não conseguia ver, imagine uma criança.
Outro dia fui a Caixa Cultural, também totalmente acessível, mas de onde eu olho os quadros o reflexo da luz nos vidros, ofuscam.
Ou seja, os locais são acessíveis, mas a expografia não. E o educativo?
Vou parar aqui.
Deixo essa pergunta e na próxima vez falaremos sobre os educativos.
Ana Amália Tavares Bastos Barbosa

11 abril 2014

42ª Semana do Indio em Tupã

O Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, 

Museu Índia Vanuíre e Prefeitura da Estância Turística de Tupã convidam:




De 22 a 26 de abril, oficinas temáticas, feira de artesanato e culinária, mostras temporárias e apresentações de danças e cânticos indígenas serão algumas das programações oferecidas pelo Museu Índia Vanuíre, em parceria com a prefeitura, durante a 42ª Semana do Índio de Tupã. Com as atividades, o público conhecerá melhor a cultura dos Kaingang, Krenak e Terena, das terras indígenas Vanuíre e Icatu, que fazem parte da história do oeste paulista. As ações serão desenvolvidas na Praça da Bandeira e no museu. Fique ligado! Acompanhe por aqui!

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09 abril 2014

Evento Memória Empresarial e Branding no Itau Cultural

Compartilhamos com vocês a divulgação de evento Memória Empresarial e Branding!




Estão abertas as inscrições para o evento Memória Empresarial e Branding, parte das Jornadas Culturais 2014, ciclo sobre preservação da memória. A atividade ocorre em 17 de abril, das 9h às 12h, na Bunge Brasil, em São Paulo.
No evento, o professor Paulo Cesar Barreto fala sobre criação e gestão de marcas e sobre a importância da memória nesse campo. Para participar, inscreva-se neste link.
Na matéria, veja um descritivo da atividade e a minibiografia do palestrante, entre outras informações. As Jornadas Culturais 2014 são realizadas pela Bunge em parceria com o Itaú Cultural.

Memória Empresarial e Brandingcom Paulo Cesar Barretoquinta 17 de abrildas 9h às 12h
Inscrições por este link.
 

Edifício Atrium Faria Lima (Auditório 14º andar) | Rua Diogo Moreira, 184 – Pinheiros – São Paulo – SP

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08 abril 2014

SATÃ NO JARDIM DE MONET

ALERTA AEP ONLINE: Conteúdo com cenas de nudez.

Clipe gravado no Jardim de Giverny em que Monet morou e pintou.

Alguém conhece Voluptuous Horror? E Karen Black? As imagens são muito bem colorizadas.

 

José Minerini

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07 abril 2014

Conversas ao meio-dia com Stella Ramos

Em minha vida pessoal e profissional, como educadora, formadora de equipes ou como público, a ideia de experiência significativa, vinda das ideias de Dewey e Larrosa, é assunto presente de investigações e desejos. Em contraste, a oferta de espetacularizados eventos cotidianos é enorme. A sua hora chegou, ou ainda a melhor viagem da sua vida está aqui, além da certeza de que você nunca sentiu isso antes, entre tantos outros excessos. Num mundo tão hiperbólico, a experiência da delicadeza ganha ainda mais valor.

Para mim as tais experiências significativas, que nos atravessam, fulminantes, no contato com a arte, tem uma frequência relativamente restrita, tesouro recolhido às vezes em situações não imaginadas.

O cinema me traz boa parte delas, e uma vez, ao acaso, me trouxe de encontro a este filme. Tinha ido com um amigo assistir a um filme de que nem me lembro mais, mas nos deparamos com a sala lotada. O único ainda disponível, num concorrido domingo à tarde, era um de título esquisito e obscuro: Kamchatka. Entrei sem expectativa nenhuma, e de algum modo, nunca saí de lá.

A história conta um duro momento na história da Argentina, em que o país se afundava em sua terrível ditadura militar. O filme, no entanto, se foca na narrativa de um menino de 10 anos e sua percepção sobre a fuga de sua família numa tentativa desesperada de fugir do horror das perseguições políticas da época. No lugar de apresentar a história de um país, conta a história de uma família com seus conflitos e afetos, entre consistentes e deslocados, num momento de grande mudança.

Não sabemos os nomes de ninguém da família, no momento em que se mudam para uma linda chácara no interior. Passamos a conhecê-los apenas como pai, mãe, pequeno, avô, avó e Harry, nome escolhido pelo pequeno protagonista, que nos conta tudo por seus olhos investigativos e curiosos.




A descoberta do mundo é aguda para Harry, neste momento. Entre carinhosas metáforas oferecidas especialmente por seu pai, ele tenta reconstruir suas relações com a nova realidade ao mesmo tempo em que se delicia com a presença muito maior dos pais no dia a dia. Lida com a morte no encontro com animais no quintal, e inicia seu treinamento de resistência com uma bela descoberta: um livro esquecido por alguma criança em cima do seu novo armário. Não por coincidência, conta a história do famoso Houdini, escapista que o inspira a ampliar suas capacidades de resistir. 


Junto aos treinamentos inspirados por Houdini, há momentos intensos de alegria e tensão com a família. Os pais, apesar de toda a insegurança da situação, são pais com o mesmo desejo de todos: preparar os filhos para os desafios futuros. Numa das cenas mais marcantes do filme, pai e filho jogam War, um contra o outro. Numa situação de jogo, as hierarquias podem se inverter e os dois ficam em pé de igualdade. Depois de quase ganhar a partida, Harry aprende o que de melhor poderia ganhar naquele momento: que a resistência é feita de força e esperança.



Um filme delicado sobre um tema brutal. Para lembrar, sempre, que há um lugar de onde resistir.

(E onde é que entra Kamchatka nesta história? Para descobrir isso é preciso ver o filme...)


Stella Ramos trabalha com educação não formal, e integra o coletivo Zebra5. Faz do cinema, da literatura e da delicadeza seus refúgios de resistência.


Stella Ramos 
Zebra5 Jogo e Arte www.zebra5.com.br 
contato@zebra5.com.br