14 dezembro 2015

A CASA DE VIDRO DE LINA BO BARDI

Já foi visitar? Fica no Morumbi.

Leticia Moreira/Folhapress
http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/11/1370886-casa-de-vidro-projetada-por-lina-bo-bardi-em-1951-foi-a-primeira-do-morumbi.shtml 

Dá uma olhada!

 

Saiba aonde fica e muito mais aqui.

José Minerini
com colaboração de Camila Lia

30 outubro 2015

DIA DOS MORTOS

Tomara que um dia aprendamos com os mexicanos a festejar a morte.

https://catracalivre.com.br/bh/bom-bonito-barato/barato/festa-el-dia-de-los-muertos-tem-musica-gastronomia-e-acoes-coletivas/

Vamos dançar?


Ótimo feriado!

SCARLETT JOHANSSON LENDO A BÍBLIA

Se assuntos de religião lhe atingem sensivelmente é melhor mudar de post.

A convite do comediante do "Saturday Night Live" Mike O'Brien, a atriz Scarlett Johansson leu Deuteronômio em tom pra lá de sensual, característica inconfudível de sua voz.

Dá play:


Bom feriado!

13 outubro 2015

IMAGINÁRIOS E DESIGN RELACIONAL

Ana Mae Convida:

divulgação


Apresentação: Ana Mae Barbosa
Colaboração: Paula Ariane


Vamos? Será nessa quinta-feira.
Gratuito
Não há necessidade de inscrição prévia

Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda - Campus Morumbi
Avenida Roque Petroni Jr., 630, Auditório 58, 19h30.

05 setembro 2015

FIM DE SEMANA AEP: PENTATONIX

Já ouviu esse quinteto vocal texano?

Pentatonix
http://www.papelpop.com/2015/09/pentatonix-mostra-o-clipe-fofo-de-cant-sleep-love/ 

Tem tudo para grudar nos ouvidos. Dá play:


Ouça o que eles já fizeram com música do Daft Punk:


Bom final de semana! Ótimo feriado!

José Minerini

01 setembro 2015

PROGRAMAÇÃO DO AUDITÓRIO IBIRAPUERA MERECE ATENÇÃO

Você já foi assistir algo lá?

http://www.itaucultural.org.br/explore/blogs/alem-da-agenda/horario-especial-da-bilheteria-do-auditorio-ibirapuera/

Nessa semana tem Barbatuques; semana que vem Milton Nascimento.

Tá bom assim?

Preços camaradas, às vezes de graça. Acompanhe aqui.

Camila Lia.

24 agosto 2015

17 agosto 2015

DIOR E EU, O FILME

Documentário sobre o curto período que o fashion designer Raf Simons teve em 2012 para preparar a primera coleção da Maison Dior após a saída de John Galliano.

Christian Dior/Divulgação in http://vogue.globo.com/moda/moda-news/noticia/2015/07/exclusivo-veja-o-trailer-de-dior-e-eu-documentario-que-desvenda-o-mundo-da-grife-e-chegada-de-raf-simons.html

Confira o trailer:


Põe na agenda porque logo mais estreará nas salas de cinema do Brasil.

José Minerini

14 agosto 2015

FIM DE SEMANA AEP: A DAMA DOURADA, O FILME

O livro que conta o resgata do retrato de Adele Bloch-Bauer pintado por Gustav Klimt e saqueado por nazistas virou filme.

Capa do livro "A dama dourada" de Anne-Marie O'Connor
http://www.livrariacultura.com.br/p/a-dama-dourada-42201538

O filme estreiou ontem em SP. Já viu o trailer?


Aproveite o final de semana para ir ao cinema. Até segunda!

José Minerini
Agradecimento: Sonia Bercito, por chamar minha atenção para esse filme.

13 agosto 2015

AS TELAS DE VIKTOR & ROLF

Desfile de alta costura outono inverno 2015/16 dessa dupla Holandesa.

http://www.dezeen.com/2015/07/09/viktor-rolf-haute-couture-autumn-winter-2015-wearable-art-dresses-paintings-fashion-show-paris/

Assista ao fashion show:


Que tal? Wearable Art.

07 agosto 2015

FIM DE SEMANA AEP: KYLIE MINOGUE E OS ET'S

Clipe novo!

Imagens 'mais do mesmo', música 'menos ou mais', ET's sensacionais!

Frame do videoclipe "Absolutely anything and anything at all" com Kylie Minogue rodeada de Extra Terrestres
(reprodução)

Assista:



Essa música é parte da trilha sonora de um filme homônio,  uma comédia intergalática que estreará em breve. Este filme é o último de Robim Williams:


Ótimo final de Semana e até segunda-feira no seminário que acontecerá na Casa das Rosas.

05 agosto 2015

FKA twigs

Você já passou por alguma situação em que não entendeu nada? Eu adoro esses momentos, pois me desafiam.

Estou assim frente à cantora e dançarina britânica FKA twigs (Tahliah Debrett Barnett). Rosto da última propaganda do Google Glass, ela é a atual sensação da cena R&B.

 
http://fkatwi.gs/

Assista ao recente videoclipe dela e tires suas conclusões:


Tem uma pegada Gaultier/Madonna no figurino, mundinho da moda anos 90, dança Vogue e cultura queer ou estou realmente sem entender nada?

José Minerini

04 agosto 2015

SEMINÁRIO EDUCAÇÃO EM MUSEUS: INTERPRETAÇÃO E IMAGINAÇÃO

As inscrições se encerraram mas será possível assistir transmissão ao vivo no jardim da Casa da Rosas.

Dia 10 de agosto das 14 às 20 horas
Avenida Paulista, 37 • Bela Vista  São Paulo  Brasil
Fone: 55 (11) 3285.6986 | 3288.9447

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14:00 - Abertura: Palestra de Ricard Huerta (Universidade de Valencia – Espanha) Educação em Museus e Justiça Social

Apresentadora: Ana Mae Barbosa (USP e Universidade Anhembi Morumbi)

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16:00 - Mesa com os mediadores e pesquisadores
Educação em Museus: interpretação e imaginação.

José Minerini Neto(Doutor pela ECA/USP)
Lilian Amaral( Doutora pela ECA/USP)
Valquiria Prates (Mestre pela FE/USP e doutoranda na UNESP)

Coordenadora da mesa: Rejane Coutinho (Doutora pela ECA/USP e professora da UNESP/SP)

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18:00 horas - Contribuição dos Participantes. 
- Quem é o educador nos museus e exposições em São Paulo?
- Como se formam?
- Como se veem na hierarquia dos museus?
- Quem valoriza mais a educação : o museu ou Centro Cultural?
- Como se dá  a relação com a escola?
O que pensam os professores do Ensino  Fundamental acerca das visitas a Museus e Exposições?
- Como são recebidos pelos educativos?
- Em que resulta a visita?

Coordenadora do Debate: Anelise Scapo ( Diretora da Educativo da Casa das Rosas)

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Organização Rejane Coutinho, Lilian Amaral, Anelise Scapo e Ana Mae Barbosa.


Ricard Huerta es profesor de educación artística en la Universidad de Valencia. Docente en la Facultad de Magisterio y Secretario del Instituto Universitario de Creatividad i Innovaciones Educativas, dirige junto con Román de la Calle el Diploma de Educacion Artística y Gestión de Museos. Forma parte del grupo de investigadores del Observatorio de Educación Patrimonial en España (OEPE). Doctor en bellas artes y licenciado en música, en bellas artes y en comunicación audiovisual, dirige el proyecto Maestros y museos, en el que participan ocho universidades de cinco países. Es miembro de ICOM-Unesco y director de la revista EARI. Educación Artística Revista de Investigación. Ha sido invitado a universidades de Cuba, Uruguay, Colombia, Chile y Reino Unido. Ha publicado los libros Funció Plàstica de les Lletres, Art i Educació, Museo Tipográfico Urbano, Maestros y Museos, Ciudadana Letra, así como artículos en revistas especializadas, habiendo coordinado numerosas publicaciones dentro del ámbito del arte, la educación y los museos. Las letras son un aspecto relevante de su trabajo a nivel educativo y artístico. Como artista visual ha presentado exposiciones con temáticas muy impregnadas por la tipografía y las caligrafías («Alfabet del Tirant», «Alfabet de Jesucrist», «Alfabet d'Alexandre», «Alfabet de les Ciutats»), propuestas donde incorpora pintura, grabado, fotografía y video. Desarrolla el proyecto de fotografía «Letras de Ciudades» al tiempo que continúa con las exposiciones de la investigación artística «Mujeres Maestras», una muestra que se ha podido ver en Bruselas (Parlamento Europeo), Santiago de Chile (Museo Artequin), Montevideo (Centro Cultural Al Pie de la Muralla) y varias ciudades españolas.

03 agosto 2015

COLETIVO FORA DE FREQUÊNCIA LANÇA CLIPE SOBRE CULTURA DE RESISTÊNCIA

Sediado no Jardim Ângela em São Paulo, o coletivo Fora de Frequência surgiu em 2006 como um banda de hip-hop e vem atuando com educação popular, cultura e transformação.

Cultura de resistência em ritmo global com sonoridades locais pontuam a música "Espada de dois gumes".

Frame do videoclipe "Espada de dois gumes"
(reprodução)

Anderson Benelli é formado em Artes, Audiovisual e Novas Mídias, pertence ao coletivo e dirigiu o último clipe da banda, no qual conseguiu sintetizar questões das mais relevantes de nosso tempo.

As imagens denunciam a fragilidade social do Brasil pelo olhar de quem vive e faz arte e educação na periferia de São Paulo sem nada dever para as instituições de grande porte. Centro é aonde a gente está e não aonde os os outros querem que a gente esteja, portanto, periferia é centro de cultura também, e dos mais relevantes. Dá play:


Como diria Mario Pedrosa: "A arte é o exercício experimental da liberdade". Neste caso, de libertação também.

José Minerini

31 julho 2015

FIM DE SEMANA AEP: JOSS STONE MAIS COOL DO QUE NUNCA

Fazia tempo que não surgia um videoclipe com imagens interessantes. Joss Stone quebrou o jejum.

Frame do videoclipe "Stuck on you"
(reprodução)

Veja que bonito:


Bom final de férias e ótimo retorno às aulas!

30 julho 2015

ANA MAE INFORMA: A CRISE EUROPEIA E A ARTE/EDUCAÇÃO

Gostei muito de uma entrevista do poeta Francisco Bosco, novo Diretor da Funarte. Quando lhe perguntaram o que se pode fazer pela Cultura sem dinheiro ele respondeu:  "Questões relativas a arte e educação, como o ensino das artes nas escolas ou os processos formativos, não custam dinheiro. Custam vontade e determinação política".

Com quase 60 anos  de trabalho como arte/educadora em todos os níveis educacionais, da educação infantil aos pós-doutorados sou mais realista. Precisamos sim, de dinheiro para Arte/Educação mas de muito pouco  em relação a outras áreas da Arte e da Cultura.


Estive na Espanha agora em julho (2015) e testemunhei uma reação muito interessante de pais de crianças contra a ausência de Arte nas escolas provocada pela crise. Eles são de uma geração que teve arte incluída em sua educação e a querem para seus filhos. Observei um workshop de uma arte/educadora excepcional cujo trabalho acompanho desde que ela era aluna de doutorado da Complutense em Madri. Seu nome é Rita Noguera.

A escola em que trabalhava fechou. Ela se apoia em seu trabalho na Pedagogia Sistêmica e na Abordagem Triangular. Atualmente desempregada como muitos amigos meus em Madri, é frequentemente convidada por mães que reúnem crianças em sua casa para fazerem Arte, já que não tem Arte na escola. Esta moda começou em aniversários. Em vez de comemorar os aniversários de seus filhos em estereotipados e caros bufês infantis, os pais conscientes da necessidade da Arte começaram a convidar arte/educadores para planejar e executar atividades artísticas para as crianças. Agora nem precisa ser aniversário.

Fotografia: Ana Lia Barbosa Lemos/Rita Noguera 

Acompanhei Rita em um workshop encomendado por uma jovem bailarina cubana, mãe de uma criança de quatro anos  em Valdemoro, cidade  perto de Madri. Ela reuniu em sua casa 11 crianças de 2 a 7 anos e seus pais (um dos bons princípios da Pedagogia Sistêmica é incluir os pais nas atividades das crianças), fez um a mesa de lanche com muita fruta e bolos mas o pagamento da professora foi dividido entre as famílias participantes. O dia estava escaldante e brilhante, o condomínio era de belas casa mas não luxuosas, chegamos uma hora antes.

Fotografia: Ana Lia Barbosa Lemos/Rita Noguera

O espaço foi cuidadosamente preparado em três setores. No primeiro setor, a sala, Rita reuniu todos sentados no chão, pais, mães sem sapatos e crianças também sem camisa, leu uma história de travessura de crianças pintando o corpo com tinta e mostrou várias imagens de pintura corporal, de diferentes civilizações, bem apresentadas em papel rígido. Rita tem o talento de prender a atenção das crianças. A conversa se desenrolou com  perguntas e comentários feitos só pelas crianças. Os pais pareciam tímidos.

Ainda na sala, Rita propôs que com lápis de cera bem macio as crianças começassem a desenhar em seus corpos. Os pais começaram a participar. Passamos para o segundo setor, um alpendre com vista para o gramado e as tintas e pincéis foram distribuídas. De início cada um com uma cor diferente depois começaram a trocar entre eles as cores e a pintarem também os pais e as mães que mergulharam na ação.

Fotografia: Ana Lia Barbosa Lemos/Rita Noguera

Fotografia: Ana Lia Barbosa Lemos/Rita Noguera

A experimentação durou uma hora e meia, até que, esgotadas as tintas que haviam sido preparadas com sabonete líquido para evitar adesão à pele, passamos para o último espaço, o gramado preparado com baldes e mangueiras.

Fotografia: Ana Lia Barbosa Lemos/Rita Noguera

Depois de limpos e enxutos devoraram os doces e as frutas. Os comentários finais foram muito entusiasmados e alimentados pelas constantes afirmações de:

- Quero mais.

Costuma-se dizer que em tempos de crise só os restaurantes permanecem ativos pois todos precisamos comer. O que vi na Espanha neste verão de 2015 é que pais conscientes das funções da Arte na Educação mesmo em tempo de crise, quando a Arte,  a proteína  da Educação, é a primeira coisa a ser cortada das escolas, providenciam experiências de atividades artísticas para seus filhos.

Mandei este texto para Rita antes de publica-lo e ela me sugeriu lembrar que neste momento de crise psicólogos inteligentes recomendam esta prática de esporádicos workshops artísticos para crianças, como é o caso de Yassodára S. Machado e Júlia Durruty, psicóloga da primeira infância que é amiga de Rita.

Ana Mae Barbosa
especial para AEP Online


Saiba mais sobre o trabalho de Rita aqui.

29 julho 2015

MULHERES DO BRASIL: O FEMININO NA CULTURA E NA MÚSICA BRASILEIRA

Põe na agenda!

Oficina nesse sábado: "O feminino na cultura e na música brasileira".

divulgação

TRAP PARA OS MINIONS

O ritmo trap vai aos poucos se popularizando no Brasil. Certo mano!

http://www.aliexpress.com/item/Despicable-me-hip-hop-caps-flat-snapback-hat-minion-baseball-cap-eyes-adjustable-summer-sport-sun/1986864240.html

Tem DJ fazendo trap para Os Minions. Dá play:

28 julho 2015

LITERATURA DE BERÇO

Quer introduzir bebês na literatura? Veja que bacanão:

INDICAÇÃO ETÁRIA: ATÉ 15 MESES


http://www.literaturadeberco.com.br/post/111873110728/quarta-feira-252-%C3%A0s-14h-t%C3%AAm-literatura-de


Literatura de Berço Especial Avós

Em homenagem ao dia dos Avós, no dia 29 de julho, das 14h às 16h, o Literatura de Berço convidou a escritora e ilustradora Lúcia Hiratsuka para apresentar o seu livro Orie. O livro é uma homenagem à avó da autora, e conta histórias que Lúcia ouvia de sua avó.

“Orie que viaja pelo rio com seus pais barqueiros. A menina olha o movimento das águas, o remo de bambu que vai e vem, os peixinhos, os cheiros e cores de perto e de longe... E no balanço das palavras e desenhos, Orie vai descobrindo o mundo que a cerca.”

10 vagas gratuitas para famílias com bebês de até 15 meses. Inscrições pelo telefone 11 3862 1925.

Corra lá!

29/07/2015 Quarta-feira das 14h às 16h


Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho
Rua Almirante Pereira Guimarães, 314
Pacaembu, São Paulo – SP
Estacionamento no Local

O ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO

Saba algo que, de tão popular, em algum momento já se ouviu falar?

Esse é o caso do Pavão Misterioso, romance em forma de cordel de autoria controversa.

Capa do cordel "Romance do Pavão Misterioso"
http://digitalizacao.fundaj.gov.br/fundaj2/modules/busca/listar_projeto.php?cod=12&from=20#

Há quem diga que foi escrito por José Camelo de Melo Resende (Pilõezinhos/PB, 1885 - 1964) e publicado por João Melquíadas Ferreira de Almeida (Bananeiras/PB, 1869 - 1933), que, por sua vez, sempre negou a autoria de Camelo.

Famoso na música de Ednardo cantada - dentre tantos - por Ney Matogrosso e Elba Ramalho, foi tema do personagem João Gibão (Juca de Oliveira) na novela Saramandaia, ícone do realismo mágico na teledramaturgia brasileira. Assista ao trecho final em que Gibão voa:


O cordel foi várias vezes reeditado; a versão original está disponível em Domínio Público aqui.

Já foi encenado em teatro e adaptado para filme de animação. Veja:


É o amor de Evangelista e Creuza, um clássico fascinante da literatura popular!

José Minerini

27 julho 2015

NOVO LIVRO DE AUGUSTO DE CAMPOS TEM POEMAS ANIMADOS NA WEB

"Outro" é o título do livro recém-lançado pelo poeta concretista.

Capa do livro "Outro", de Augusto de Campos
http://www.casadasrosas.org.br/agenda/lanamento-do-livro-outro-de-augusto-de-campos

Dois poemas do livro possuem versões animadas na internet.

Leia-os aqui e aqui.

23 julho 2015

QUANTO NOS MOVEMOS PELAS CIDADES

O vídeo abaixo mostra o deslocamento de pessoas durante 24 horas em 30 cidades. Quanto mais branca fica a linha da rua mais gente transitou naquele momento do dia, andando, pedalando, correndo ou com veículos motorizados.

De acordo com cities.human.com, Rio de Janeiro é a terceira cidade em que mais se pedala.

Dê play e se supreenda com a quantidade de trajetos feitos:


Saiba mais aqui.

Edna Onodera

22 julho 2015

32 MAPAS PARA VER O PLANETA TERRA DE OUTROS MODOS

Já imaginou sair nadando em linha reta de uma praia brasileira rumo à África? Em qual país você chegaria? Confira:

http://twistedsifter.com/2015/06/maps-that-will-teach-you-something-new-about-the-world/

Aqui tem outros 31 mapas muito interessantes que poderão mudar o modo como você vê o Planeta Terra.

Edna Onodera

20 julho 2015

SHIRLEY, VISÕES DA REALIDADE

É uma pintura de Edward Hopper?

http://www.indiefestival.com.br/2014/bh/film.php?cod=28

Não! É o frame de um filme. Compare:

Manhã de sol, óleo s/ tela, Edward Hopper
http://vociglobali.it/2015/05/13/le-citta-delle-donne-tra-violenze-e-discriminazioni/

O frame acima é do filme "Shirley, Visões da Realidade". Dirigido pelo austríaco Gustav Deutsch, reproduz as pinturas de Hopper para narrar através dos olhos de uma mulher uma jornada pelos Estados Unidos no século XX.

Esse filme já foi exibido algumas vezes em São Paulo; a última foi na abertura do atual FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.

Assista ao trailer:


Veja como foi feito:


Que cores! Que luz! Que figurino! Que...

José Minerini

13 julho 2015

HOJÉ É O DIA DO ROCK, BEBÊ!

Seus alunos já ouviram "Wish you were here" do Pink Floyd?

http://thebestofpinkfloyd.blogspot.com.br/2013/12/wish-you-were-here-1975.html 

Confira uma versão ao vivo:


Escolhemos o documentário sobre a gravação do icônico disco homônimo para celebar esse dia. Dá play:

DE DELACROIX A CÉZANNE NO MASP

Põe na agenda:

divulgação

02 julho 2015

EXPOSIÇÃO DE KATIA CANTON EM ROMA

Se alguém passar por Roma nesses dias vale ir até a Embaixada do Brasil para ver a exposição de contos de fada eróticos de Katia Canton.

divulgação

Abertura amanhã.

21 junho 2015

AQUECENDO O INVERNO COM FRANZ FERDINAND

Virada Cultural acabou, inverno chegou e nós aqui querendo dançar e ver coisas bacanas.

A banda Franz Ferdinand tem trabalhos com design gráfico muito interessantes.

Frame do vídeo clipe para a música "Right Action"
http://pitchfork.com/news/51419-video-franz-ferdinand-right-action/

Capa de CD lançado em 2005

Cartaz de Alexander Rodchenko com fotografia de Lilya Brik que foi referência para a capa do CD acima.


Dê play e acesse um biscoito fino:


O clipe abaixo tem como uma das referências "O Balé Triádico" de Oscar Schlemmer na Bauhaus (ALERTA AEP ONLINE: Algumas cenas não são adequadas para crianças).


Que tal?

14 maio 2015

LIVRO NOVO DE ANA MAE BARBOSA: REDESENHANDO O DESENHO

divulgação




Save the date: 09 de junho de 2015.




TESE DE DOUTORADO DE ANA AMÁLIA SERÁ PUBLICADA

A pesquisa que a fundadora do AEP desenvolveu no doutorado com crianças com paralisia cerebral será lançada no início de junho.

Capa do livro "Além do corpo: uma experiência em arte/educação", de Ana Amália
(divulgação)




Save the date: 09 de junho de 2015.




12 maio 2015

05 maio 2015

OBRA DE FLÁVIO IMPÉRIO GANHOU UM SITE NA INTERNET

Foi lançado na semana passada um site dedicado à obra do arquiteto, cenógrafo e professor Flávio Império.

Home page do site dedicado à obra de Flávio Império
reprodução

Farto em conteúdo e de fácil navegação, o site faz juz à trajetória deste importantíssimo artista/educador.

Acesse aqui.

04 maio 2015

UMA EXPERIÊNCIA DE SERMOS LEVADOS À EXPERIÊNCIA

Fernanda Pereira da Cunha, Ana Basaglia, Paula Ariane Moraes e Ana Mae Barbosa

A consciência da experiência é condição básica para termos o que John Dewey chamou de uma experiência consumatória, aquela que é matriz de outras experiências. Dupla conscientização e percepção simultânea foi nossa experiência visitando no dia 23 de abril de 2015 a exposição Terra Comunal, de Marina Abramovic, no SESC Pompeia em São Paulo.

Vista da exposição Terra Comunal no SESC Pompeia
Fotografia: Romullo Baratto
Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/763613/gustavo-cedroni-fala-sobre-o-projeto-expografico-de-terra-comunal-de-marina-abramovic/55005bb3e58ece81290000cc

O prazer da experiência ubíqua foi o que experimentamos ao sermos provocadas pelas obras de Marina Abramovic e desafiadas ao mesmo tempo pela visita especialmente preparada para nós por duas artistas/educadoras excelentes, Rosi Ludwig e Juliana Salles.

Estarmos alertas e conscientes para as obras e ao mesmo tempo para a maneira pela qual estávamos sendo estimuladas pelas educadoras demandou de nós abrir, escancarar “AS PORTAS DA PERCEPÇÃO”.

Rosi sabia que nosso pequeno grupo estava interessado nas relações da Arte e da Performance com o Design. Nos recebeu comentando informalmente sobre a arquitetura que nos abrigava, uma obra de Lina Bo Bardi. Rosi e Juliana nos conduziram para uma mesa redonda com cadeiras em volta onde sentamos, móveis desenhados por Lina. Era a primeira vez que elas, naquela exposição, dialogavam tendo como foco o design. Nos apresentaram cartões com frases escritas. Os cartões serviram de epígrafes em nossa conversa. Cada uma escolheu um cartão aleatoriamente. O meu, Ana Mae, dizia o seguinte: “toda obra de arte é um diálogo. Entre o trabalho e o observador. E aqui é necessário dar um passo além, o espectador deve não só observar os trabalhos, como um ‘voyeur’, mas se transformar num ‘experimentador’, interagir com os objetos, tomar parte ativa na exposição...”

Leitura de cartões com frases na mesa redonda desenhada por Lina Bo Bardi
Fotografia: Juliana Salles

Leitura de cartões com frases na mesa redonda desenhada por Lina Bo Bardi
Fotografia: Juliana Salles

Leitura  de cartões com frases na mesa redonda desenhada por Lina Bo Bardi
Fotografia: Juliana Salles

Eu discordei da premissa inicial, dizendo que modificaria a frase para “toda a obra é um diálogo entre o trabalho, o observador e o local, entendido não apenas como espaço geográfico”. Entretanto, começamos a dialogar sobre a relação do espaço físico e a exposição da Marina, até que para a nossa surpresa a Rosi nos disse que a frase não era da Marina, mas da própria Lina Bo Bardi. As educadoras introduziram um fator imprevisível, pois todas julgávamos ser da própria Marina a frase. Imprevisibilidade vem sendo considerado um fator muito importante para a relação das pessoas com a arte. Não se trata mais de falar de estranhamento como no Modernismo, mas de reconhecer que eventos inesperados, informações inesperadas a(s)cendem a nossa percepção. 

Desta conversa inicial ao redor da mesa redonda da Lina partimos para ver e discutir um dos vídeos da década de 70, a performance em torno de uma mesa redonda de ouro onde estão sentados em cruz Marina, seu então companheiro Ulay, um monge tibetano e um aborígene. A relação entre a mesa redonda da Lina e nossos corpos sentados em círculo se estabeleceu de maneira orgânica com a imagem da performance. Além disso, a frase que acabávamos de ler estabelecia uma relação intelectual dos nossos sentidos com a enunciação performática.

Discussão de vídeo com performance em torno de uma mesa redonda de ouro
Fotografia: Juliana Salles

Discussão de vídeo com performance em torno de uma mesa redonda de ouro
Fotografia: Juliana Salles

Discussão de vídeo com performance em torno de uma mesa redonda de ouro
Fotografia: Juliana Salles

Após termos percorrido as instalações das performances, nos sentamos para uma conversa, quando Fernanda lê o seu cartão: “Eu me enquadrei num instrumento daquilo que ela imaginava, porque ela não é uma arquiteta, não é uma técnica, então eu de alguma maneira desenvolvi um canal de comunicação com ela que a gente foi eliminando algumas etapas, então, hoje a gente senta para ver alguma coisa... ela ia fazer dois móveis novos para a Galeria que acabou ficando um pouco mais pra frente, nosso encontro durou duas horas, mas realmente o que ela estava pensando para o desenho que eu fiz ali na hora resolvemos em quinze minutos porque já existia um histórico obviamente que é dela que eu estudei e depois com a convivência fui aprendendo onde eu possa ser mais criativo onde ela prefere essa funcionalidade, onde ela quer que isso não exista. Mas existe o espaço para a criação, eu me senti criador dentro desses parâmetros que são o trabalho dela”. 

A quem se referem os pronomes “eu” e “ela”, foi nossa primeira indagação.

Rosi nos contou que este texto era parte da entrevista que ela havia feito com o cenógrafo Willian Zarella Filho, que produziu todos os objetos da exposição. Ela fez esta entrevista para planejar a nossa visita. Ficamos impressionadas com o profissionalismo generoso desta educadora. Entretanto, todas as mediações deveriam ser programadas com este cuidado: o que estou mediando? Onde estou mediando? Para quem estou mediando? Disso sabe muito bem Sidney Peterson, a quem agradecemos por ter mediado este encontro, encomendando especialmente uma visita para designers. Lina Bo Bardi e Marina Abramovic vão ficar sempre ligadas entre si na nossa mente.

Conversamos sobre as relações dos objetos da exposição, com as cadeiras da Lina e com a influência pervasiva do design construtivista presente na obra de Marina. Influência esta que se revela inclusive na tipografia utilizada no título da exposição e em sua admiração por Alexander Rodchenko, um artista que construiu uma trama inventiva entre sua arte e os processos de iniciação, a arte que liderou na Vuthemas, Escola de Arte Russa contemporânea e rival da Bauhaus.

Tipografia usada no título da exposição "Terra Comunal"
Fotografia: Paula Ariane Moraes

O trabalho de Maria Abramovic está vinculado ao que chamamos hoje de fenômeno de education turn dos artistas, isto é, artistas cujas obras são por si mesmas educacionais ou transformam seu trabalho educacional em obra, criando trama e narrativa entre obra e função social, como já faziam Rodchenko e Joseph Beuys.

Nesse momento, o cartão lido por Ana Basaglia pareceu contribuir e convergir, dada sua conexão com as reflexões do grupo: “As escadas sempre fascinaram o homem… eu sempre fui… fascinada pelas ideias de uma escada. Nunca tomei uma escada como um elemento prático, para subir de um nível a outro…”. A frase é de Lina Bo Bardi. Como Lina, e também como Marina, nós não estamos falando de elementos práticos ou simples relações pontuais; falamos de conexão, de troca, de generosidade, de espaços preenchidos com autonomia, de vazios/cheios, de narrativas.

Ana Mae Barbosa em um objeto de Marina Abramovic
Fotografia: Paula Ariane Moraes

Ana Mae em outro objeto de Marina Abramovic
Fotografia: Paula Ariane Moraes

Marina inter-relaciona o que ela chama de método e suas obras com as obras de artistas mais jovens do que ela, mas que têm a mesma obsessão pela performance de longa duração. No “Espaço Entre” vários artistas performáticos se apresentam. 

Ao visitar este espaço, aconteceu um fato curioso com minha neta e uma amiga dela, a Mavi. Frente ao performer com barba comprida, Mavi se dirigiu a ele perguntando se poderia cortar um pedaço de sua barba. Era Maurício Ianes, que respondeu afirmativamente. Assim ela cortou dois dedos de sua barba. Em seguida ele perguntou: “E eu posso cortar um pedaço do seu cabelo?”. Ela respondeu que sim. Ele cortou uns cinco dedos do cabelo dela de um lado, o que a obrigou a correr para o cabelereiro para cortar o resto. Isto contaminou minha neta, que também pediu ao cabelereiro para cortar seu cabelo que teimava em manter longo. Tenho que agradecer ao performer, pois ela se negava terminantemente a cortar o cabelo. Elas se incorporaram à ação performática.

Nossa conversa continuou através de e-mail. Mandei este texto que redigi com a ajuda de Fernanda para Ana, Paula, Sidney e as artistas/educadoras, como Paulo Portela costuma chamar há muito tempo e como os estimuladores/provocadores da exposição de Marina Abramovic escolheram ser chamados.

Rosi, numa atitude dialogal que me fez admirá-la mais ainda, mandou me dizer que se enganara pois o texto que li era da própria Marina. Numa mediação provocante nada se perde, tudo excita a reflexão. Não há certo e errado, há o pensar além dos limites da experiência. Eu não teria pensado na Pedagogia do Acontecimento se não fosse o provocador engano de Rosi.
Provocar a experiência da Arte é lidar com o visível e o invisível e o imprevisível.


Fotografia: Juliana Salles

Fotografia: Juliana Salles

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AEP Online informa: Esta é a última semana dessa exposição no SESC Pompeia. Não foi ainda? Corra lá e tenha a sua experiência!