30 dezembro 2016

ANA MAE INFORMA: ARTE/EDUCAÇÃO NA REVISTA SELECT

FELIZ 2017 para todos e todas!

Estou divulgando como posso o número 33 de Dezembro 2016 da Revista de Arte Select dedicado a Arte e Educação pois ainda não ganhamos a guerra contra "os homens do poder" que querem retirar Artes do Currículo do Ensino Médio.
Capa da revista Select 33
reprodução

O relator da medida provisória no  Conselho Nacional da Educação recomendou a inclusão das Artes mas o relatório precisa ser aprovado pelo Conselho onde a maioria é contra pois são donos de escolas.

Vão correndo para a banca de jornais mais próxima e comprem o número 33 da Revista SELECTE de Dezembro 2016. É uma defesa da Arte na Educação. 

O artigo sobre o Camnitzer está excelente. Concordo com ele, não quero ensinar arte nas escolas quero mais, quero conquistar para a Arte, contaminar e dar a chance de que as novas gerações tenham intimidade com a Arte, deixem a Arte envolve-las, a tenham como companhia provocando a “artificação” do conhecimento.

Arte é um modo de pensar mais aprofundado e mais presentacional que Camnitzer afirma ter “função de metodologia do conhecimento”. Este número da Select, uma revista de Arte Contemporânea, Critica de Arte e Curadoria,   pela publicação de inúmeros  textos/declarações de artistas e curadores a favor da Arte na Educação comprova a chegada da Virada Educacional dos Artistas ao Brasil.

Antes o único sintoma era a camiseta Educação da Galeria Gentil Carioca que nunca pude visitar porque tem uma escada enorme que não posso subir.

Acho que devíamos acabar com a disciplinarização em geral, mas enquanto o sistema de educação for disciplinarizado a Arte tem que ser considerada disciplina por lei ou não existirá na escola. Cabe a nós professores provocarmos a indisciplina dentro da disciplina.

Destaco o texto de Ana Paula Cohen que questionando o processo de formação de forma brilhante nos obriga a procurar um outro termo para o processo de mutua  aprendizagem.

Comprem, leiam, guardem pois este número é histórico. Vamos usá-lo em defesa da obrigatoriedade das Artes nas escolas.


Ana Mae Barbosa