Entre 1997 e 2001, a artista coreana se infiltrou em diferentes grupos de pessoas - yuppies, idosos, punks etc etc - e, como um camaleão, se adaptou a seus estilos, comportamentos.
Durante essas imersões ela elaborou séries fotográficas onde, em algum momento, está representada como pertencente a cada um desses grupos.
Durante essas imersões ela elaborou séries fotográficas onde, em algum momento, está representada como pertencente a cada um desses grupos.
Suas obras carregam questões sobre identidade e alteridade na sociedade contemporânea que podem ser discutidas com seus alunos.
Outro aspecto que merece atenção, é a relação de seu trabalho com a fotografia etnográfica e antropológica (e até certo ponto documental e jornalística, como o trabalho de Claudia Andujar) que no decorrer da história foram rompendo com a ideia de observação e registro distanciado. O trabalho de Andujar é emblemático neste sentido porém anterior ao dela é importante destacar a obra referencial de Pierre Verger.
Ao ser "assunto" de seu próprio trabalho, Nikki S. Lee também se alinha a outros artistas, como Cindy Sherman por exemplo.
Nikki destaca com seus trabalhos e experiências que cada vez mais o fotografo está imerso na comunidade que se encontra, no grupo que investiga ou naquilo que documenta. Mesmo que os sentidos e intenções entre as propostas dos artistas aqui citados sejam diferentes, talvez se possa arriscar muitas relações.
Veja:
Nikki Punk
Nikki Yuppie
Nikki Hip Hop
Que tal?
Camila Lia
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