O AEP iniciou sua atuação em 2001, em São Paulo a partir do convite do Centro Cultural Banco do Brasil para estruturar e desenvolver o programa educativo da instituição que foi inaugurada no mesmo ano. A parceria entre o AEP e o CCBB-SP gerou vários projetos de mediação para exposições, o programa Diálogos & Reflexões com Educadores, seminário sobre mediação cultural e social e publicações entre 2001 e 2007.
A equipe inicial foi formada pela arte/educadora Ana Amália, então professora do Núcleo de Apoio à Arte/Educação da ECA-USP, junto a Sofia Fan e Rejane Coutinho e contou com a participação de artistas, educadores e produtores especialistas em várias linguagens artísticas e interessados em pesquisar e desenvolver projetos de mediação cultural, como Edna Onodera, Guilherme Nakashato, José Minerini Neto, Moa Simplício, Lúcia Ferreira, Adonay Donley e Erick Orloski.
Em sintonia com as transformações no campo da arte e da educação na contemporaneidade, a equipe vem refinando suas idéias e seus projetos de mediação cultural, gerando pesquisas e produzindo conhecimento sistematizado. A prática reflexiva é um diferencial qualitativo dos trabalhos desenvolvidos pela equipe que busca exercer o senso crítico e a capacidade avaliativa em processos formativos de educadores mediadores e na auto-formação de seus membros.
Como um organismo vivo a equipe vem crescendo e incorporando profissionais ao longo do percurso, como Camila Lia e Christiane Coutinho Orloski, Alberto Tembo e Auber Betinelli, Stella Ramos, Thelma Löbel, e Carolina Marielli. Trabalhando em processos coletivos de troca de experiências e saberes outros profissionais parceiros contribuíram em projetos específicos, como Heloisa Margarido Sales, Fábio Tremonte, André Costa e Tatiana Arantes. Importante ressaltar a parceria constante de Ana Mae Barbosa, desde o início dos trabalhos da equipe através de consultorias e participação efetiva em projetos pontuais.
Hoje o AEP funciona como um coletivo pluricelular diante da ampliação de suas ações e parceiros institucionais, mantendo as dinâmicas interativas, presentes em sua criação, quando as decisões são discutidas coletivamente, objetivando consistência e coerência conceitual e ideológica no desenvolvimento e na gestão de projetos educativos/artísticos de mediação cultural, pois continuamos a acreditar que a arte é potencialmente educação.
http://www.arteducacaoproducoes.com.br/
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