Retornei em dia aberto para tentar entender por que tanto se fala que as feiras de arte estão suplantando bienais e mostras contemporâneas. Talvez imaturamente, constatei que nada tem a ver uma situação com outra.
Panorama da SP-Arte 2010 no Pavilhão da Bienal
(fotografia: Werther Santana, disponível em : http://www.estadao.com.br/fotos/arte.jpg)
As feiras são destinadas à comercialização da arte e para isso contam com palestras e informações direcionadas ao universo colecionista. A Galeria Rachel Arnaud é uma das poucas que promovem encontros com artistas, críticos e curadores no decorrer do ano em São Paulo, atividades efetivamente formativas/educativas.
Com excessão da duvidosa música ambiente e do revestimento preto no exterior, a feira estava bem montada, fui ótimamente bem recebido (inclusive por ex-alunos) e despertou-me a vontade de adquirir algumas obras. Destaques: Frans Krajcberg em vasta oferta, Portinari, Cruz-Diez e Maria Martins com obras importantes. Dentre os contemporâneos, a Galeria Celma Albuquerque apresentou uma grande peça de Waltercio Caldas e vários expositores trouxeram jovens artistas, agregando ainda mais fôlego ao evento.
Na SP-Arte 2010 percebi também que os mais valorados trabalhos à venda contam com a chancela das grandes exposições. Desse modo, concluí que as mostras ainda possuem papel fundamental no conhecimento da arte e no debate estético em amplo sentido.
Saiba mais no site da SP-Arte: http://www.sp-arte.com/
José Minerini
http://www.arteducacaoproducoes.com.br/
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