22 fevereiro 2011

VOCÊ VIU ISSO: MUSEU DO CAIRO SAQUEADO


Saiba mais sobre este saqueamento e sobre a mítica maldição de Tutankamon aqui.

Egito, Grécia, Irã, China e tantos outros países que possuem peças arqueológicas espalhadas por museus do mundo todo vêm solicitando devoluções, caso do novo Museu Acrópolis que aguarda peças saqueadas por Lord Elgin no século XIX e que estão no Museu Britânico.

Cariátides no Museu Acrópolis

Perceba na imagem acima que há um espaço vazio esperando a devolução da cariátide que está em Londres.

Nem sempre estes objetos são frutos de saques ou comercializações ilegais, caso das múmias que estão no Rio de Janeiro presenteadas pelo governo egípicio a Dom Pedro II.

Entre nós, é possível conhecer objetos egípicios no Museu Nacional de História Natural no Rio de Janeiro, no MASP e no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Você conhece outros museus no Brasil que possuem peças egípicias? Compartilhe sua informação no link "Comente" disponibilizado abaixo.

José Minerini
http://www.arteducacaoproducoes.com.br/
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2 comentários:

Val disse...

Pois é...
lamentamos. Mas vejo isso da mesma forma como foi uma comoção, não sei se nacional, mas paulista ao menos, quando garotos da periferia picharam a parede do teatro municipal nos anos 90... Afinal Patrimônio de quem? história/memória de quem?
Essa população no Egito de hoje se identifica com essa história do Egito.
Claro, é lamentável, mas não há o sentimento de pertencimento a essa memória hegemônica...
Tenho pensado muito sobre isso...
Bjos
Val

ARTEDUCAÇÃO ONLINE disse...

Olá Val, tudo bom?

Você usou uma expressão importantíssima: PERTENCIMENTO.

Seria algum sujeito que se sente pertencente a algo capaz de depreciar o que julga ser seu? Temos exemplos ótimos no Brasil: pertencer a uma torcida de futebol, a uma escola de samba, família, comunidade e tantos outros quesitos.

O Carnaval logo mais acontecerá e novamente veremos posturas apaixonadas que deixam claro o que é pertencer a algo. Será isso discurso inexpressivo ou real pertencimento?

Obrigado pelo comentário,
José Minerini
editor AEOL