31 agosto 2010

MULHERES ARTISTAS 39: ADELAIDE LABILLE-GUIARD

Nasceu em Paris (1749-1803) e trabalhou como miniaturista com François Elie Vincent. Contemporânea de Marie-Louise Elisabeth Vigée-Lebrun teve com ela grande rivalidade profissional e desfrutou carreira de sucesso. Ao contrário de Lebrun - que pintou a corte francesa - Adelaide pintou membros da aristocracia e figuras revolucionárias.
Autorretrato de Adelaide Labille-Guiard

 
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MULHERES ARTISTAS 38: ANGELICA KAUFFMAN

Angelica (Suiça, 1741-1807) é uma das fundadoras da Academia Real britânica. Estudou arte com o pai e na Itália, esteve na Inglaterra em 1766 e mais tarde foi para Roma, onde recebeu encomendas reais.  Preparada na tradição neoclássica realizou obras com temática greco-romama e alegorias.

Angelica Kauffman, "Autorretrato como Poetisa"

Você já perguntou aos seus alunos quais temas lhes interessam?
 
 
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MULHERES ARTISTAS 37: ANN HALL

Nascida em Connecticut (1792-1863), esta americana especialista em miniaturas - já foi comparada a Joshua Reynolds - foi a primeira mulher a ser admitida na National Academy of Design dos Estados Unidos.

Atribuido a Ann Hall, "Planck e seu filho William"
aquarela s/ marfim
The Metropolitan Museun of Art

Esta pergunta pode soar ingênua mas não é: Por que mulheres volta e meia são comparadas a homens?


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MULHERES ARTISTAS 36: MARIE-ELEONORE GODEFROID

Filha do artista François Ferdinand Godefrois, Marie-Eleonore (Paris, 1778-1849) estudou com Françoise Gerard. Pintou retratos de mulheres e crianças.

Marie-Eleonore Godefroid, "Os filhos de Marshall Ney"

Por que será que várias mulheres artistas se especializaram em pintar crianças?


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30 agosto 2010

CULTURA VISUAL EM SETEMBRO

A série de encontros voltada a educadores "Arte Contemporânea e Educação" oferecerá em setembro o módulo "Cultura Visual".

Divulgação

Incrições abertas: Praça da Sé, 111 (11) 3321-4400 (gratuito)

Mais uma parceria entre o AEP e a Caixa Cultural.


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29 agosto 2010

CAPELA SISTINA VIRTUAL

O site do Museu do Vaticano disponibilizou a Sistina em 3D. Com o mouse é possível girar toda a capela e ampliar detalhes com definições surpreendentes.

Imagem: www.vatican.va (detalhe)

A Sistina sempre desperta muito interesse e esta versão 3D certamente fará sua aula ainda mais especial.

Mas atenção: Só funciona online, é necessário ter instalado QuickTime e dependendo da configuração do computador poderá demorar um pouco para carregar.

Acesse a Capela Sistina 3D aqui.

É possível visitar também basílicas e várias outras capelas papais virtualmente aqui.


Enviado por Tereza Yamashita, especial para ARTEDUCAÇÃO ONLINE
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28 agosto 2010

PUBLICAÇÕES DA 7ª BIENAL DO MERCOSUL ESTÃO DISPONÍVEIS PARA DOWNLOAD

Catálogo, Relatório de Responsabilidade Social, livro do Projeto Pedagógico e publicações de artistas podem ser acessadas em formato PDF através do site da Bienal do Mercosul.


As publicações produzidas durante a 7ª Bienal do Mercosul de 2009, estão disponíveis para download gratuito em http://www.bienalmercosul.art.br/ .

Para acessar os arquivos PDF: http://www.bienalmercosul.art.br/novo/index.php?option=com_publicacao&Itemid=25&id_bienal=-2

Ou acessar a seção Biblioteca Virtual / Acervo e Pesquisa e clicar no link Publicações.

Além do Catálogo da "7ª Bienal do Mercosul – Grito e Escuta", estão disponíveis o livro "Micropolis Experimentais: traduções da Arte para a Educação" e o "Educação para a Arte/Arte para a Educação".

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26 agosto 2010

ARTEDUCAÇÃO ONLINE NO TWITTER

https://twitter.com/arteducaonline  



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ARTE E TECNOLOGIA NESTE SÁBADO

Divulgação

Neste sábado acontecerá o último encontro sobre "Arte e Tecnologia" na série "Arte Contemporânea e Educação".

Praça da Sé, 111 ou (11) 3321-4400 (gratuito)

Venha refletir sobre este tema com Camila Lia e Stela Ramos do AEP na Caixa Cultural.

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ZÉ CELSO E SUA TRUPE ABRIRÃO A 29ª BIENAL DE SÃO PAULO

Zé Celso e o grupo teatral "Uzyna Uzona" do Teatro Oficina remontarão na abertura da 29ª Bienal o "Bailado do Deus Morto", peça teatral de Flávio de Carvalho fechada pela polícia em 1933.

Fotografia da montagel original do "Bailado do Deus Morto"

Primeira mão: Há indícios de que Zé Celso promoverá alguma ação na casa em que Flávio morou na Fazenda Capuava (Valinhos, interior de São Paulo) antes da abertura da Bienal para ser registrada em vídeo e que - embora tombada como patrimônio histórico desde 1982 - há muitos anos está quase em ruínas.

A boa notícia é que atualmente a casa de Valinhos abriga a "ACESA: Associação Cultural Educacional Social e Assistencial Capuava" que desenvolve atividades com deficientes físicos.

Se a ação de Zé Celso acontecer mesmo, tomara que a Bienal ofereça transporte para levar os interessados à fazenda (inclusive deficientes) e também conhecer a ACESA.

Fachada da casa de Flávio de Carvalho na Fazenda Capuava

Saiba mais sobre a casa em Valinhos aqui.

O MAM/SP apresentou recentemente ótima exposição dedicada a Flávio de Carvalho e alimentou curiosidades sobre um arquivo do artista que está em estudo na UNICAMP, cujo resultado também será apresentado na 29ª Bienal.

Para ampliar repertórios, procure na internet o "Templo de Isis" no Egito e estabeleça relações com a casa de Valinhos. Esta procura é surpreendente e poderá gerar trabalhos sobre arquitetura com seus alunos.


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SITE DA 29ª BIENAL APRESENTARÁ DEPOIMENTOS DE EDUCADORES QUE ATUARAM EM OUTRAS BIENAIS

A rede construída por Stela Barbieri em sua curadoria educativa na 29ª Bienal de São Paulo inclui a parceria desenvolvida entre a Fundação Bienal de São Paulo e a Escola de Comunições e Artes da USP. Esta parceria se dá no curso de pós-graduação coordenado e desenvolvido por Christina Rizzi, onde alunos realizam uma pesquisa sobre a história dos educativos das Bienais. A pesquisa será disponibilizada online, apresentando entrevistas realizadas com responsáveis por projetos educativos em outras edições da Bienal Internacional de Artes de São Paulo.

Logotipo 29ª Bienal de São Paulo/Educativo
(imagem: reprodução)

As entrevistas ainda não estão online mas até a abertura da Bienal em 25 de setembro próximo certamente estarão. Adicione este site aos seus favoritos e acompanhe tudo: http://www.fbsp.org.br/educativo/


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25 agosto 2010

SUZANA RODRIGUES: LIÇÕES DE VIDA SOBRE ARTE E EDUCAÇÃO


Em verdade você faz seu trabalho em primeiro lugar porque gosta dele,
depois se você vai fazer escola se aquilo vai ficar,
isso depende do tempo...
Suzana Rodrigues


Suzana Rodrigues é destas pessoas que não deixam incólumes os lugares por onde passam. Tampouco aqueles que a encontram. Suzana Rodrigues é uma lição de vida.

Suzana nasceu – e viveu - como Diva. Diva Teixeira de Carvalho Alencar era seu nome. No entanto, com o passar do tempo resolveu ser Suzana.

Suzana Rodrigues atuava como atriz de teatro de bonecos em 1948, quando criou o Club Infantil de Arte no MASP, um espaço de ensino da arte para crianças, inaugurado quase junto com o museu em abril de 1948. Uma iniciativa artístico-pedagógica conduzida sob a livre-expressão.

Suzana Rodrigues e as crianças do Club Infantil do MASP
(arquivo biblioteca do Museu de Arte de São Paulo)

Seu nome e seu trabalho, tanto como atriz, quanto como “arte/educadora” ocupavam páginas de jornais e revistas como “O Diário de São Paulo” e “o Cruzeiro”. Nesses textos, sempre entusiastas, Suzana Rodrigues deixava sua defesa explícita sobre a necessidade de deixar a criança livre para se expressar.

Na mesma época que coordenava o Club Infantil de Arte, Suzana Rodrigues desenvolveu um trabalho, posteriormente chamado de “Brinquedoterapia”. Este, também realizado entre os anos finais de 1940 e início de 1950, consistia em levar para as crianças internadas em hospitais, pequenos teatros de bonecos e pinturas infantis. Materiais também eram levados para que essas crianças pudessem desenvolver suas próprias produções.

Brinquedoterapia
(acervo Suzana Rodrigues)

A “Brinquedoterapia” foi tema de um artigo do jornalista Ibiapaba Martins, intitulado “O Direito das Crianças à Creação Artística” . Neste artigo Suzana Rodrigues é mencionada como “a maior incentivadora dos Clubes Infantis de Arte em São Paulo, auxiliada pela Expansão Cultural do Departamento Municipal de Cultura”, sugerindo que o Club Infantil de Arte do MASP não foi o único criado por Suzana Rodrigues.

Em 1950 Suzana Rodrigues parte para a Europa com uma bolsa de estudos do governo francês. Junto leva uma carta endereçada a Madame Hatinguais diretora do Centre International d´Etudes Pédagogiques que a apresenta como “assistente do Museu de Arte de São Paulo” e interessada “pelas questões de pedagogia e de psicologia aplicada”, apontando como seu objetivo maior “estudar os métodos novos de ensino [...]”.

Entre visitas a instituições de ensino moderno como o Institut Coopératif de L´École Moderne - Techniques Freinet, a Académie du Jeudi ou a École des Parents et des Éducateurs, e participações em congressos como as Journées D´Études F.I.C.E. (Féderation Internationale des Communautés D´Enfants), Suzana Rodrigues proferiu palestras, uma delas para enfermeiras divulgando seus trabalhos desenvolvidos no MASP e em hospitais. Em uma de suas falas define um Club Infantil de Arte como uma propriedade das crianças, e como condição principal para sua organização, propiciar absoluta liberdade às suas crianças.

No final dos anos de 1950, já de volta ao Brasil, Suzana Rodrigues assume a edição da “Página A”. Nesta seção, dedicada às “Senhoras, Moças e Meninas” do jornal “O Diário de São Paulo”, Suzana Rodrigues escrevia sobre arte, educação, cultura popular, moda e comportamento da “mulher moderna”, incentivando a emancipação feminina, convocando as suas leitoras a responderem, por exemplo, a um questionário incluindo temas como a participação das “mulheres na vida política”, ou o divórcio como “solução para conflitos conjugais”.

Levou seu trabalho também para o interior paulista, como Catanduva e Campinas, ministrando cursos sobre arte e educação para professores. Também para professores foi endereçada uma palestra no dia 23 de julho de 1957, promovida pelo S.I.A.E., Serviço de Instituições Auxiliares da Escola, e pelo Serviço de Expansão Cultural, sob o tema “Teatro Escolar”.

Durante a década de 1960, Suzana Rodrigues mudou-se para um sítio no interior de São Paulo e lá, junto com Sebastiana Teixeira de Carvalho, sua mãe e grande influência para sua dedicação à arte e educação, realizou o “Brasil de Pedro a Pedro”. Este trabalho é composto por cerca de 100 marionetes articuladas mecanicamente e dispostas em pequenos palcos cenográficos, caracterizando eventos que ocorreram, entre a “descoberta” do Brasil até sua “independência”.

Página A
(Arquivo Estado de São Paulo)

Capa do folder na exposição “Brasil de Pedro a Pedro”
(acervo Suzana Rodrigues)
O “Brasil de Pedro a Pedro” foi exposto pela primeira vez no MASP em 1972. Em 2000, voltou a ser exposto, então no Espaço Cultural da Marinha no Rio de Janeiro. Até o ano de 2004 este trabalho estava embalado em caixotes no Ministério da Cultura. Em 1975 Suzana escolheu mudar-se para Nova Viçosa no interior da Bahia, para onde levou sua dedicação aos trabalhos de arte e educação, orientando, por exemplo, uma montagem teatral de alguns jovens moradores da cidade.

Aos 77 anos, no ano de 1996, Suzana Rodrigues se candidatou pelo Partido dos Trabalhadores à prefeitura de Nova Viçosa. Essa candidatura enunciava o envolvimento e a atuação de Suzana Rodrigues com aquela região e seus moradores, demonstrados, ao longo do tempo, por iniciativas como a denúncia de tortura sofrida por três menores moradores da cidade, o que rendeu à Suzana Rodrigues, ameaças de morte. Este acontecimento serviu, pelas palavras do jornalista Mauro Ventura, como “subsídio para o levantamento feito pela Anistia Internacional sobre torturas e execuções de menores no Brasil”.

Assim é Suzana Rodrigues. Seu legado, a confiança na potencialidade transformadora da arte e da educação. O importante para Suzana Rodrigues era que aquele que estivesse envolvido com ensino soubesse “tudo que há de novo fora dos parâmetros chatos, desculpe o termo, para cobrir a escola de alegria, de prazer e de perspectivas para o futuro”.

Essa confiança no poder da arte e da educação foi vivificada por um amor declarado ao seu país. Suzana defendia que “amando seu país você também colabora para que o ser humano melhore. Só que o amor à pátria não é a patriotada. Eu gosto do meu país, eu estimo o meu país, porque no concerto das nações ele tem uma expressão muito importante, isso é o que a gente tem que guardar no coração. E eu vou falar uma verdade: eu fui uma brasileira que amei minha pátria”.

Muitas foram as lições ouvidas, lidas e experimentadas em grata convivência com Suzana Rodrigues, um privilégio criado pelo acaso, favorável acaso. De todas elas, uma em especial:

“Às vezes a pessoa tem sonhos e deixa de lado, não pode deixar.
A pessoa tem que lutar por eles, não deixar os sonhos morrerem não,
fazer com que eles sejam verdadeiros no traçado de sua vida,
não ficarem só na base do sonho, pois sonho é sonho
e sonho que vira realidade já é outra coisa.
Deixar que os sonhos se realizem e lutar por isso,
não sei se serve isso para você,
mas precisa ser assim, porque sonhar todo mundo sonha,
coisas bonitas todo mundo sonha, mas realizá-las,
custa tanto sacrifício às vezes, tantas dificuldades, tantos percalços [...].”
Suzana Rodrigues

Muito prazer, muito obrigada!

P.S.: Tive o privilégio de conhecer Suzana Rodrigues e ouvir suas narrativas. Essas foram recontadas em uma dissertação de mestrado, orientada por Ana Mae Barbosa, intitulada “Das Lembranças de Suzana Rodrigues, tópicos modernos de arte e educação”, publicada em 2007 sob o mesmo título pela Editora da Universidade Federal do Espírito Santo.


Profa. Dra. Rita Luciana Berti Bredariolli
Professora do Instituto de Artes da UNESP em São Paulo
Especial para ARTEDUCAÇÃO ONLINE
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SUZANA RODRIGUES POR SANDRA ESPINOSA

Pedimos autorização para Sandra Espinosa - autora da melhor resposta sobre Suzana Rodrigues -  para publicar integralmente a bela resposta que nos enviou e ela concordou.

Leia abaixo na íntegra:

***

Não encontro palavras suficientes para completar Suzana. Suzana não é resposta, é mais do que resposta, é pergunta. Suzana é ponto híbrido, que interroga e exclama, não se encerra em descrição, por isso não a descrevo.

Poderia dizer que fora artista, educadora, pioneira em sentires e devires, em olhares e proposições, em sensações. É que Suzana não é apenas um nome, Suzana nem nome é. Suzana é experiência. Suzana é vivência. Suzana se inventa, se cria. Suzana seduz. Desbrava. Convida.

Suzana é teatro que extrapola o palco, é vida que pulsa, é impulso de vida.

Suzana é oportunidade de infância, de beleza na infância, de uma infância bela. Suzana é tempo, que não se esgota, mas se renova, e se revela. Suzana é mais que informação, é formação. É um convite: transformar-se. Suzana é arte. E arte, é vida.

***
Penso que a importância de Suzana Rodrigues na história do Ensino de Arte no Brasil não se dá apenas pelo fato de seu pioneirismo com o desenvolvimento do trabalho no Clube Infantil de Arte no MASP, mas também, e sobretudo por compreender a arte como formativa e passível de assim o ser em espaços não-formais de formação, de ensino, de aprendizagem.

Porque arte não apenas se ensina, arte se sente, se experimenta. Hoje, muito se tem escrito e pensado acerca da relação arte/vida, mas Suzana já espalhava concretamente essa relação com seu teatro de bonecos há mais de 60 anos!

Seu trabalho pode ser considerado um marco e um propulsor para a difusão da arte no Brasil como expressão, como criação, da arte como obra de vida, e vice-versa. Sem dúvida nenhuma, Suzana reverbera hoje em muito da produção contemporânea brasileira em arte-educação, mesmo que não se saiba.

Valioso o resgate dessa memória, pelo arteducação.

Sandra Espinosa especial para ARTEDUCAÇÃO ONLINE
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24 agosto 2010

GANHADORES DO MATERIAL EDUCATIVO DA 29ª BIENAL

Sandra Espinosa de Pelotas/RS e Ednaldo Nunes Britto de Belém/PA receberão o Material Educativo da 29ª Bienal de São Paulo desenvolvido pela equipe curatorial educativa de Stela Barbieri.

Sandra foi quem enviou a resposta mais completa sobre Suzana Rodrigues na promoção do ARTEDUCAÇÃO ONLINE.

Leia trechos:

[...] a importância de Suzana Rodrigues na história do Ensino de Arte no Brasil não se dá apenas pelo fato de seu pioneirismo com o desenvolvimento do trabalho no Clube Infantil de Arte no MASP, mas também, e sobretudo por compreender a arte como formativa [...].

Hoje, muito se tem escrito e pensado acerca da relação arte/vida, mas Suzana já espalhava concretamente essa relação com seu teatro de bonecos há mais de 60 anos! [...]

Crianças visitando exposição no MASP

Por injustiça do tempo, até poucos anos Suzana esteve esquecida e, graças a pesquisas que vêm sendo realizadas e ao trabalho de Paulo Portela na programação educativa do MASP que esta artista/educadora passou a ocupar seu devido lugar na história do ensino da arte no Brasil.

Faleceu em 13 de junho último e pouquíssimo se falou sobre a imensurável perda dessa artista/educadora modernista brasileira.

Não perca amanhã artigo inédito da pesquisadora Rita Bredariolli sobre Suzana Rodrigues aqui, no ARTEDUCAÇÃO ONLINE.


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MULHERES ARTISTAS 34: MARIE-NICOLE DUMONT

Parisiense (1767-1846), esposa do pintor François Dumont, são pouquíssimas as informações sobre a artista, salvo que o casal morou no Louvre a convite do Rei Luis IX e pintou para a corte.

Marie-Nicole Dumont, "Autorretrato - As Ocupações da Artista"
(Imagem: www.artnet.com)

Fica aqui uma sugestão: Se você tem interesse em mulheres artistas, eis um excelente tema para pesquisar em Paris.


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MULHERES ARTISTAS 35: FRANÇOISE DUPARC

Filha do escultor francês Antoine Duparc, esta artista nascida em Múrcia na Espanha (1726-1778), foi aprendiz de seu pai e retornou com ele para a França, desenvolvendo lá a sua carreira.  Foi eleita para a Academia de Marselha em 1777.

Influenciada pela pintura holandesa, a artista rococó pintou atividades cotidianas.

Françoise Duparc, "Mulher costurando", 1726-1728

E você? Quais são as suas influências?
 
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MULHERES ARTISTAS 32: MARGUÉRITE GÉRARD

Criada sob a tutela de seu cunhado, o pintor Jean-Honore Fragonard, Margueritte (Grasse, 1761-1837) foi reconhecida muito jovem pelos Salões da Academia. Considerada uma mulher atraente, foi modelo de muitos artistas.

No final do séc. XVIII a artista era considera uma das mais importantes pintoras francesas ao lado de Vallayer-Coster e Vigée-Lebrun. Especializou-se em retratar cenas domésticas e familiares. Suas pinturas se tornaram populare graças às gravuras de tradução realizadas Gérard Vidal, Robert Launay e seu irmão Henri Gérard.
Marguérite Gérard, "A Boa Notícia", 1804

Marguérite Gérard, "A Duquesa de Abrantes e o General Junot"

Veja outras pinturas da artista aqui.


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MULHERES ARTISTAS 33: MARIA COSWAY

Descendente de italianos e ingleses esta pintora florentina (Maria Luisa Caterina Cecilia Hadfield  ou Maria Cosway, 1760-1838) casou-se com o pintor da corte britânica Richard Cosway para satisfazer os desejos de sua mãe.

Sua produção artística foi progressivamente sufocada pelo marido, teve um célebre romance com o presidente americano Thomas Jefferson e fundou escolas para meninas em Lyon e em Lodi.

Lodi, na Itália, abriga a "Fundação Maria Cosway" dedica à formação de meninas até hoje. Lá, Maria refutou métodos autoritários na formação das adolescentes.

Maria Cosway, "Autorretrato"

Maria Cosway, "Sem Título", c. 1780
pena e aguada s/ papel
Victoria and Albert Museum
(imagem: www.tate.org.uk)


Conheça detalhes da fascinante vida de Maria Cosway aqui.
 

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MULHERES ARTISTAS 31: ANNE VALLAYER-COSTER

Pintora francesa virtuosística precoce (1744 - 1818) era especialmente admirada por Maria Antonieta. Foi aceita pela poderosa Academia Real de Pintura e Escultura francesa em 1770 com apenas 26 anos.

Muito próxima do Antigo Regime, sobreviveu à Revolução Francesa mas foi relegada ao esquecimento porque seus clientes foram guilhotinados ou destituídos de poder.

Anne Vallayer-Coster, "Flores, Busto de Flora, Frutas e Livros sobre Mesa Luis XVI", 1774
óleo s/ tela, 154 x 130 cm
(imagem: www.artnet.com)

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22 agosto 2010

JÁ TEMOS OS VENCEDORES

Vieram de diferentes regiões do Brasil as melhores respostas sobre a educadora Suzana Rodrigues na promoção que realizamos aqui, no ARTEDUCAÇÃO ONLINE. Os autores receberão gratuitamente em suas casas o Material Educativo da 29ª Bienal de São Paulo desenvolvido pela curadoria educativa de Stela Barbieri.

Saiba nessa terça-feira quem foi contemplado e porque Suzana Rodrigues foi tema na promoção.


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20 agosto 2010

TWITTAMOS SIM

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PALESTRAS PARA EDUCADORES NA CASA DAS ROSAS

Destinado à reflexão e à formação continuada de professores e educadores de museus e espaços culturais que se servem da arte para educar. Sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h30.

14 de outubro
Contextos e abordagens - com Ana Mae Barbosa e Fernanda Cunha
Nesta palestra teremos uma visão mais geral dos contextos históricos que envolvem as diferentes abordagens de leitura da obra visual.

21 de outubro
Releituras - com Ana Amália e  José Minerini
Reflexões acerca da banalização do termo releitura no ensino/aprendizagem da arte.

28 de outubro
Mediação - com Rejane Coutinho
Mediar não é emprestar os olhos, e sim ajudar o indivíduo a compreender seu próprio olhar. Como?

04 de novembro
Estudos de recepção - com Monica Tavares
Nesta palestra, trataremos das transformações ocorridas nas relações entre criador/obra/público, dadas a partir da modernidade.


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MULHERES ARTISTAS EM NOVO DIA

A vida profissional do professorado é reorganizada a cada novo ano ou semestre. Pelo fato de vários de nós no AEP sermos professores, também estamos sujeitos a estas alterações. Por conta disso, "Mulheres Artistas" passará a ser publicada às terças-feiras.


Acompanhe novos posts desta séria em 24 de agosto!

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19 agosto 2010

ARTE, HISTÓRIA E MATEMÁTICA

Vamos?

Divulgação

Acesse a programação e se inscreva aqui.


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DUCHAMP & WARHOL

O Museu Andy Warhol de Pitsburgo apresenta na exposição "Twisted Pair: Marcel Duchamp/Andy Warhol" a obra destes dois iconoclastas do século XX.

Marcel Duchamp, "Fonte"; Andy Warhol, "100 Latas"

Duchamp questionou definições da arte com seus readmades em tempos de Guerra Mundial, indicando crise de valores na vida, na cultura, na arte e nas concepções de civilização.

Warhol questionou definições da arte com suas reproduções seriadas/massificadas em tempos de consumo exacerbado, indicando crise de valores na vida ao destacar o banal cotidiano.

"Twisted Pair" contará com um simpósio nos dias 11 e 12 de setembro que refletirá sobre muitas outras convergências entre estes artistas.

O site do Museu Andy Warhol disponibiliza atividades que podem ser muito interessantes em suas aulas. Acesse aqui.


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18 agosto 2010

ARTEDUCAÇÃO ONLINE TEM DOIS MATERIAS EDUCATIVOS DA 29ª BIENAL E UM PODERÁ SER SEU

PROMOÇÃO ENCERRADA

Material Educativo da 29ª Bienal de São Paulo desenvolvido pela curadoria educativa de Stela Barbieri
(imagem: reprodução)

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SABE QUEM SOMOS?

É fácil: http://www.arteducacaoproducoes.com.br/

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DE PINTOR PARA PINTOR

O pintor paulista Paulo Pasta escreveu na Revista Ars da ECA/USP sobre a exposição do pintor belga LucTuymans na XXVI Bienal de São Paulo em 2004.

Pintura de Paulo Pasta

Pintura de Luc Tuymans
(imagem: www.tate.org.uk)

Leia aqui, é lindo!


Este post é contribuição anônima via e-mail para o ARTEDUCAÇÃO ONLINE, a qual agradecemos.
José Minerini, editor
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ARTE E TECNOLOGIA DAQUI A POUCO

O Projeto Arte Contemporânea e Educação apresentará novamente hoje às 14h00 o encontro sobre arte e tecnologia.

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Ainda há vagas: Praça da Sé, 111 ou (11) 3321-4400 (gratuito)

Venha refletir sobre este tema com Camila Lia e Stela Ramos do AEP na Caixa Cultural.

Mais uma parceria entre o AEP e a Caixa Cultural.


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INVASORES DEIXARÃO TACHELES?

"Squat é como se chamam os espaços privados ocupados por
jovens estudantes ( na maioria das vezes de arte e música ) na Europa.
São casas usadas numa espécie de uso capeão
e totalmente legais (de legalidade mesmo)."
Felipe Morosine em http://rgvogue.ig.com.br



Símbolo atual do "Squat", os invasores e os ateliês coletivos que funcionam no centenário Edifício Tacheles na região central da ex Berlim Oriental poderão ser obrigados a deixar um dos lugares mais ativos da arte contemporânea alternativa.

Edifício Tacheles

Ocupado por artistas há 20 anos, não há contrato que garanta a continuidade das artes neste ponto turístico e símbolo do aproveitamento inventivo de prédios bombardeados em Berlim na 2ª Guerra Mundial.

Edifício Tacheles em ruína

A prefeitura local não tem mais como garantir a ação de atistas no edifício que foi usado pelos nazistas como prisão.

Leia mais aqui.

Que tal pesquisar sobre Squat na arte e planejar atividades? Esta poderá gerar aulas grandiosas, afinal,  pesquisas muito interessam a professores que promovem educação consistente e representativa na formação dos alunos.


José Minerini
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17 agosto 2010

OFICINA EM RECIFE: INTERFACES DA ARTE/EDUCAÇÃO

Oficina que pretende refletir sobre diferentes perspectivas de mediação cultural e social.

Promovida pelo Centro de Formação em Artes Visuais da Prefeitura de Recife, é voltada para arte/educadores, gestores, mediadores culturais e demais profissionais do segmento.

Gratuito
Inscrições até 25 de agosto pelo e-mail cfav.recife@gmail.com
Informações: 81 3355.3152/3153
30 de agosto a 11 de setembro, das 14h às 17h
CFAV -Centro de Formação em Artes Visuais
Pátio de São Pedro, casa 11


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CONFAEB 20 ANOS

Divulgação




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16 agosto 2010

AO VIVO E A CORES COM JORGE LARROSA

Não conseguiu se inscrever para a palestra de Larrosa na Bienal?

Há duas possibilidades:

1. Se inscrever para a transmissão simultânea no Porão das Artes na Bienal aqui

ou

2. Palestras com Jorge Larrosa: Pensando a Transmissão
23 e 25 de agosto de 2010
18h às 22 horas
R$ 250,00
Teatro do Centro da Terra
Rua Piracuama, 19, Sumaré/SP
(11) 3881-4610

Saiba mais sobre a palestra em Sumaré aqui.


Sobre Larrosa: aqui.


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AQUI, AGORA!

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EMBATES CULTURAIS: AS ARTES NOS ANOS 60 E 70

Vamos?
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VISITA INTEGRADA: MUSEU DE ARTE SACRA & PINACOTECA

Visitas em museus direcionadas a nós professores estão cada vez mais sofisticadas.
Que ótimo!

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Inscrições até 24 de setembro de 2010. Vamos?


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MÁRIO DE ANDRADE, O EDUCADOR

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Rejane Coutinho - uma dos fundadoras do AEP e professora do Instituto de Artes da UNESP - é profunda conhecedora da atuação educacional de Mário de Andrade e da sua coleção de desenhos infantis.

Vamos até o IEB nos encontrar com ela, visitar a mostra e conversar com toda a equipe envolvida na exposição?


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15 agosto 2010

29ª BIENAL: SEMINÁRIO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO, ARTE E POLÍTICA

Este seminário - que integra a programação educativa da 29ª Bienal - será realizado nos dias 20 e 21 de agosto, no Parque Ibirapuera, auditório do MAC USP, Pavilhão Ciccillo Matarazzo.

Dentre os temas em debate, a potência e o sentido político da experiência com a arte, a dimensão política das relações entre arte e educação e o papel do corpo nas práticas educativas.

O seminário é destinado a professores e educadores, artistas, críticos, pesquisadores, estudantes de arte e interessados em geral.


Sexta-feira, 20 de agosto, 17h30 às 21h30 (vagas apenas para transmissão ao vivo)
Experiência e Educação
A potência e o sentido político da experiência no campo da arte, seus significados, o encontro do sujeito com a arte ativando seus diferentes repertórios e experiências.

- Jorge Larrosa – educador e pesquisador, professor de Filosofia da Educação na Universidade de Barcelona.
- Peter Pál Pelbart – filósofo e educador, tradutor e estudioso da obra de Gilles Deleuze, professor da PUC-SP.
- Jailson de Souza e Silva – geógrafo, professor da Universidade Federal Fluminense, fundador e coordenador do Observatório de Favelas, no Rio de Janeiro.
- Mila Chiovatto (mediação) – educadora, coordenadora da Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo.


Sábado, 21 de agosto, 9h às 12h30
Política e Educação
A dimensão política das relações entre arte e educação: as teorias de Paulo Freire, a experiência da Fundação Casa Grande, em Nova Olinda/CE, e o panorama internacional.

- Pablo Helguera – artista e educador, diretor do Adult and Academic Programs do MoMA, de Nova York.
- Luiza Erundina – política e educadora, ex-prefeita de São Paulo e deputada federal (São Paulo).
- Francisco Alemberg – músico, educador e pesquisador, criador da Fundação Casa Grande, de Nova Olinda/CE.
- Paulo Portella (mediação) – educador, coordenador da Ação Educativa do MASP.


Sábado, 21 de agosto, 14h às 17h30
Corpo e Educação
A potência do corpo nas experiências educativas e sua relativa ausência na educação formal, o descolamento da experiência corporal em relação à produção de pensamento e conhecimento, as conexões entre corpo, arte e política.

- Sangeeta Isvaran – artista, educadora e pesquisadora dedicada à performance, dança e teatro (Chennai/Índia).
- Sérgio de Carvalho – dramaturgo, diretor da Companhia do Latão, professor de Dramaturgia e Crítica do Teatro da USP (São Paulo).
- Braz Rodrigues Nogueira – filósofo e educador, diretor da EMEF Presidente Campos Salles e diretor da UNAS – União de Núcleos Associações e Sociedades de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco, de São Paulo.
- Renata Bittencourt (mediação) – educadora, coordenadora da Ação Educativa do Itaú Cultural.

Inscrição gratuita aqui.
Mais informações: 11 3883 9090

ATENÇÃO: Caso precise de zona azul, traga seu bilhete.


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14 agosto 2010

RECEBA EM SUA CASA O MATERIAL EDUCATIVO DA 29ª BIENAL

PROMOÇÃO ENCERRADA

Última semana para responder e receber gratuitamente o material educativo desenvolvido pela equipe curada por Stela Barbieri na 29ª Bienal de São Paulo.

Material Educativo da 29ª Bienal de São Paulo desenvolvido pela curadoria educativa de Stela Barbieri
(imagem: reprodução)

Saiba como aqui.


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13 agosto 2010

MULHERES ARTISTAS 30: MARIE-GUILLEMINE BENOIST

Pintora neoclássica - nascida Marie-Guillemine de Laville-Leroux (1768-1826) - estudou com Élisabeth-Louise Vigée-Lebrun e Jacques-Louis David.

Representou de temas históricos (tema de maior prestígio nas academias destinado sobretudo aos ateliês dos artistas homens) a retratos de família. Recebeu encomenda de Napoleão Bonaparte para pintar a família do imperador.

Abordou também questões contemporâneas de seu tempo: retratou uma negra quando se discutia em 1800 a retomada da escravidão na França, abolida em 1794 e restabelecida por Napoleão em 1802.

Marie-Guillemine Benoist, "Retrato de uma Negra", 1800
Museu do Louvre


Marie-Guillemine Benoist, "Elisa Bonaparte, Duquesa de Lucca" (irmã de Napoleão), 1805


Pergunta: Obras de arte refletem o tempo em que foram feitas?
 

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MULHERES ARTISTAS 29: ELISABETH-LOUISE VIGÉE-LEBRUN

Pintora parisiense (1755-1842) responsável pela maior quantidade de retratos conhecidos de Maria Antonieta (aproximadamente trinta), Elisabeth-Louise foi uma artista excepcionalmente bem sucedida em seu tempo.

Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun, "Maria Antonieta e seus filhos",
Palácio de Versalhes

As pinturas encomendadas pela rainha francesa objetivavam corrigir desesperadamente a má reputação daquela que disse "brioches ao povo". A artista deixou a França antes da Revolução Francesa e mesmo depois, ao retornar, foi aceita pelo regime pós revolucionário e pela Academia de Belas Artes.

Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun, "Autorretrato", 1800
Museu Hermitage, São Petersburgo

 
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MULHERES ARTISTAS 28: ANNA WASER

Nascida em Zurique (1675 - c.1713), desde muito jovem Anna demonstrou interesses por arte. Um de seus primeiros autorretratos aos 12 anos é considerado de grande domínio técnico.

Mais uma miniaturista do século XVII, esta pintora e gravadora suíça recebeu encomendas de diversas regiões europeias porém pouco se sabe sobre sua obra atualmente.

Anna Waser, "Autorretrato", 1691
83 x 68cm

Anna Waser, "Retrato", 1770
gravura em água-forte


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MULHERES ARTISTAS 27: ELISABETTA SIRANI

Pintora barroca de temas religiosos e históricos nascida em Bolonha (1638-1665), Elisabetta foi instruída na arte pelo seu pai, o pintor Giovanni Andrea Sirani, pupilo e seguidor de Guido Reni.

Com 17 anos, a artista já era reconhecida e famosa por até então ter produzido aproximadamente 190 pinturas. Faleceu aos 27 anos sob suspeita levantada por seu pai e não comprovada de ter sido envenenada.

Elisabetta Sirani, "Beatriz Cenci", 1662 
Galeria Nacional de Arte Antiga, Roma
(imagem: www.lib-art.com) 

Veja mais obras da artista aqui.

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MULHERES ARTISTAS 26: SUSAN PENELOPE ROSSE

Assim como seu pai Richard Gibson, essa artista inglesa (1652-1700) também foi pintora miniaturista e formada por ele.

Retratos em miniatura foram muito populares na Inglaterra do século XVII e Susan foi uma das mais conhecidas artistas desse gênero. Suas obras eram em geral muito pequenas e retratou vários membros da corte de Carlos II.

Susan Penelope Rosse, "Retrato de Sarah, Duquesa de Marlborough", c. 1690
aquarela, 8,3 x 6,8cm
The Royal Collection, Palácio de Buckingham



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MULHERES ARTISTAS 25: LUISA IGNACIA ROLDÁN

Nascida em Sevilha (1652?-1706) e chamada "La Roldana", essa escultora barroca é considerada a primeira artista reconhecida pela historiografia da arte espanhola.

Também preparada para as artes pelo pai, toda a sua família acabou por trabalhar no ateliê da artista. Em suas obras, predomina o uso de terracota e madeira policromada.

Casou-se aos quinze anos como o escultor Luis Antonio de los Arcos e desenvolveu a carreira sobretudo em Madri, aonde foi nomeada escultora da Câmara do Rei Carlos II.

Luisa Roldán (atribuição), "Esperanza Macarena" (detalhe), c. 1680
Basílica de La Macarena, Sevilha

Luisa Roldán, "San Ginés de la Jara", 1692


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DAQUI A POUCO TEM TWITTER SOBRE A SÉRIE MULHERES ARTISTAS

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12 agosto 2010

MONTAGEM DE EXPOSIÇÃO

Você já teve a oportunidade de acompanhar a montagem de uma exposição em museu?

Camila Lia escreveu aqui sobre as contribuições para a formação de educadores que trabalham nas exposições que este acompanhamento pode trazer.

A Fundação Iberê Camargo diponibilizou online como aconteceu a montagem da exposição "Desenhar no Espaço - Artistas Abstratos do Brasil e da Venezuela na Coleção Cisneros" que vale conhecer. Acesse aqui.

Etapa da montagem da exposição "Desenhar no Espaço"

Veja mais imagens aqui.


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11 agosto 2010

SHEILA LEINER É BLOGUEIRA! E DAS BOAS!

A crítica de arte e jornalista paulistana Sheila Leirner vive em Paris desde 1991 e desenvolve um blog em português desde 2004.

Sheila Leirner
(imagem: blog da escritora)

Publica ali o que deliciosamente escreve sobre arte, memórias e cotidiano que não envia para os jornais.

Leia: http://sheilaleirner.blogspot.com/


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DESCONTÃO DA COSACNAIFY NA BIENAL DO LIVRO

Divulgação


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LOGOTIPO DA COPA 2014 NO BRASIL

Já viu? Pensamos que fosse o logo oficial mas não é. Acesse aqui a identidade visual da copa 2014.
Logotipo da Copa do Mundo Brasil 2014

Que tal apresentar a imagem acima em alguma de suas aulas e perguntar aos seus alunos o que eles acharam? Promova leituras visuais.

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10 agosto 2010

JOSÉ ROCA É O CURADOR GERAL DA 8ª BIENAL DO MERCOSUL

A proposta curatorial de José Roca foi aprovada em unanimidade pelo conselho da 8ª Bienal do Mercosul, exposição que acontecerá entre setembro e novembro de 2011.

Roca abordará em sua curadoria a territorialidade a partir das perspectivas geográfica, política e cultural ao abranger noções de localidade, território, mapeamento e fronteira. Tratará de construções geopolíticas no Mercosul, de organizações supranacionais e Porto Alegre como lugar ativado pela arte.

Muito em breve serão definidas as ações da próxima Bienal do Mercosul, cuja equipe responsável será composta por três curadores adjuntos, um curador pedagógico e um curador convidado. Você percebeu que um pedagogo integrará a equipe curatorial? Tudo indica que o curador geral não se esquecerá de dar continuidade à descentralização curatorial iniciada por Victoria Noorthoorn e Camilo Yáñez na 7ª Bienal do Mercosul.

José Roca é colombiano,  diretor artístico da "Philagrafika 2010: The Grafic Unconscious" - festival de artes gráficas contemporâneas que acontece simultaneamente em vários espaços expositivos da Filadélfia, foi jurado da 52ª Bienal de Veneza e integrou a equipe curatorial da 27ª Bienal de São Paulo ao lado de Lisette Lagnado.

Ainda em 2010 Roca fará a curadoria do catalão Antoni Muntadas na Pinacoteca de São Paulo e em 2011 organizará exposição de Regina Silveira na Fundação Iberê Camargo de Porto Alegre.

A única ação que não é interrompida entre as edições da Bienal do Mercosul é seu projeto pedagógico, modelo que a Bienal de São Paulo pretende implantar a partir da 29ª Bienal e da curadoria educativa de Stela Barbieri.

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TWITTER NOSSO DE TODO DIA

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RECEBA O MATERIAL EDUCATIVO DA 29ª BIENAL DE SÃO PAULO

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REVISTA GESTÃO ESCOLAR

Os preços para a assinatura desta revista são simbólicos.

Imagem: Editora Abril/divulgação


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